No dia 5 de dezembro, o UCHO.INFO afirmou que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, ciente do risco de eventual atentado, decidiu viajar a Brasília para evitar o desmonte da equipe de transição por causa da volúpia do Partido dos Trabalhadores por cargos no novo governo.
Não demorou muito para a horda de adoradores do golpismo desacreditar a nossa informação. Naquela ocasião circulava a notícia de que Lula estava em São Paulo se recuperando de procedimento cirúrgico realizado no Hospital Sírio-Libanês.
Lula já estava liberado pelos médicos, mas evitou viajar à capital federal como precaução contra possíveis atentados. A notícia se confirmou dois dias depois, quando a equipe de transição decidiu que a segurança do petista ficaria a cargo da Polícia Federal, não mais sob a responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), comandado pelo golpista e general da reserva Augusto Heleno.
Semanas antes, em 7 de novembro, integrantes da equipe de transição se surpreenderam com a chegada de 40 agentes do GSI ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, para integrar o corpo de segurança de Lula e controlar o sistema de informática que seria utilizado pelos assessores do presidente eleito. Os agentes do GSI foram imediatamente dispensados.
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O plano golpista do ainda presidente Jair Bolsonaro sempre foi uma realidade. Desde a campanha presidencial de 2018 alertamos para essa possibilidade, que ganhou corpo à sombra dos insistentes e criminosos pedidos da súcia bolsonarista por uma intervenção militar, mais recentemente com o intuito de impedir a posse de Lula, eleito de forma democrática.
A fracassada tentativa de invasão da sede da PF, em 12 de dezembro, comprovou a nossa informação sobre a real possibilidade de um atentado levado a cabo por bolsonaristas. Os responsáveis pelo ato criminoso, que terminou com carros e ônibus incendiados, foram presos na quinta-feira (29).
Outro atentado, desta vez no aeroporto de Brasília, foi evitado porque o motorista de um caminhão que transportava querosene de aviação identificou uma bomba por acionamento remoto no veículo. Ao menos um dos responsáveis pelo plano foi preso e transferido para o complexo prisional da Papuda, em Brasília, e responderá por terrorismo.
A mais difícil e polarizada eleição presidencial mostrou que o Brasil está dividido em termos político-ideológicos e assim deverá continuar por algum tempo. Bolsonaro, que permanece enclausurado e em silêncio, sempre abusou do populismo barato ao usar em vão o nome de Deus como forma de exalar suposto patriotismo, mas é um golpista convicto.
Como sempre, apesar dos rotineiros e covardes ataques, o nosso jornalismo saiu na frente ao informar o que muitos acreditavam ser teoria da conspiração.
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