Um dos terroristas de Brasília afirmou em grupo do WhatsApp ter recebido R$ 900 dos financiadores do golpe

 
O Brasil vota a ser ameaçado por terroristas que apoiam Jair Bolsonaro, o genocida em fuga. Na esteira do silêncio quase sepulcral de Bolsonaro e suas esparsas publicações nas redes sociais, sempre com cunho golpista, os terroristas bolsonaristas marcaram para esta quarta-feira (11) atos violentos em todas as capitais brasileiras.

O Palácio do Planalto detectou o movimento dos golpistas e acionou as autoridades competentes para barrar os golpistas. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), proibiu o bloqueio de vias públicas em todo o País. Os manifestantes que desrespeitarem a ordem judicial serão presos em flagrante e terão de pagar multa.

Em meio à barafunda em que foi transformado o Brasil é preciso atentar para alguns detalhes importantes, os quais podem desvendar a origem do movimento golpista. Durante a operação de desmonte dos acampamentos diante de quarteis, verificou-se que a estrutura montada para receber os golpistas foi planejada e financiada por adeptos do golpe.

Os redutos golpistas tinham banheiros químicos, estrados de madeira colocados sobre a via, alimentação farta (três refeições diárias), acesso à internet e um centro religioso para quem quisesse fazer orações. Tudo Uma estrutura desse porte funcionando durante setenta dias custa muito dinheiro. Em suma, alguém financiou o movimento golpista.

 
O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse em entrevista coletiva que os financiadores dos golpistas foram identificados em ao menos dez estados. Mesmo assim, nada foi feito contra esses criminosos que arregimentam aloprados com o intuito de ameaçar a democracia.

Nos atos terroristas do último domingo (8), um dos vândalos que participaram das invasões afirmou em grupo do WhatsApp ter sido pago para impulsionar a selvageria. Desempregado e morador de Ceilândia, distrito administrativo do Distrito Federal, o terrorista disse ter recebido R$ 900 para invadir e depredar prédios públicos, além de alimentação e transporte até Brasília.

As informações foram disponibilizadas na sala de discussões “João 23”, no WhatsApp, cuja senha para participar do grupo é “Xandão”. Prender os financiadores dos atos terroristas não deveria ser algo tão difícil para o governo, que conta com um corpo de investigadores com capacidade para identificar criminosos. A maioria dos pagamentos é via PIX, ou seja, a identificação é mais fácil ainda.

Considerando que o UCHO.INFO, que não tem à disposição a estrutura governamental, conseguiu tais informações, é possível concluir que no âmbito do governo alguém está fazendo duplo papel, no melhor estilo “Dona Flor e seus maridos”.


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