Engana-se quem acredita que os terroristas bolsonaristas recuaram em relação ao plano de golpe alimentado por Jair Bolsonaro desde o primeiro dia do mandato. Após a invasão e depredação do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional, os criminosos passaram a barbarizar em novas frentes, sempre com o intuito de implantar o caos no País.
Na mira dos terroristas estão torres de transmissão de energia, derrubadas por apoiadores que Bolsonaro que insistem em pautas antidemocráticas, como intervenção militar e o fechamento do STF.
Até esta segunda-feira (16), ao menos quatro torres de transmissão de energia foram derrubadas – no Paraná e em Rondônia. Foram registrados atos de vandalismo em torres de energia nos estados de São Paulo e do Paraná, sem que fossem derrubadas.
Nesta segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recorreu ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal para encontrar meios de evitar os ataques dos terroristas bolsonaristas e garantir o suprimento de energia elétrica em todo o território nacional.
No encontro com o ministro Flávio Dino, da Justiça, e Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, Silveira propôs uma ação integrada com a participação de agentes de segurança estadual e federal, com patrulhamento em áreas estratégicas e o reforço do monitoramento das linhas de transmissão com o uso de novas tecnologias, como câmeras e drones.
A situação é monitorada por um gabinete de acompanhamento conjunto desde a última semana. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) destacou que as ocorrências não causaram interrupção do fornecimento de transmissão de energia e que as empresas estão atuando com base nas informações coletadas.
O Ministério de Minas e Energia (MME) encaminhou ofícios para os governos de São Paulo, Rondônia e do Paraná para adoção de medidas preventivas e investigativas. Em nota, o ministro Alexandre Silveira afirmou que o governo agirá com o rigor da lei, punindo e cobrando o ressarcimento dos vândalos.
“O MME também enviou ofício para as maiores transmissoras e para a Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (ABRATE) para efetuarem medidas preventivas de inspeção e de reforço na segurança das instalações, inclusive de monitoramento eletrônico, e para adotarem planos de contingência para restabelecimento célere dos equipamentos danificados.”
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