Medalha de bronze no salto com vara em Tóquio, Thiago Braz deixa para trás contusões e ciclo turbulento

 
Campeão no salto com vara na Rio-2016, Thiago Braz voltou a brilhar nos Jogos Olímpicos e conquistou nesta terça-feira (3), em Tóquio, a medalha de bronze. Braz chegou à final sem ser considerado um dos favoritos, mas em clara demonstração de superação saltou 5,87m, o que lhe garantiu o terceiro lugar no pódio.

O saltador brasileiro travou emocionante disputa com o francês Renaud Lavillenie, atleta com que duelou há cinco anos no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio de Janeiro, durante os Jogos Olímpicos de 2016.

A medalha de ouro ficou com o sueco Armand Duplantis (6,02m), enquanto a de prata foi para o norte-americano Cristopher Nilsen (5,97m). O bronze de Thiago Braz foi o segundo do atletismo brasileiro em Tóquio. Antes, Alison dos Santos havia ficado em terceiro lugar nos 400m com barreiras.

 
Em uma prova de altíssimo nível técnico, Duplantis pediu para saltar direto nos 5m92, aumentando aumentou a pressão em cima dos adversários. Restaram, então, quatro atletas na disputa por três medalhas: Thiago Braz, Renaud Lavillenie (França), Cristopher Nilsen (Estados Unidos) e Armand Duplantis (Suécia). Lavillenie, que havia se lesionado durante o aquecimento, não competiu 100% em termos físicos e falhou em todas demais tentativas, abrindo caminho para Braz no pódio.

Depois da medalha de ouro nos Jogos do Rio de Janeiro, quando saltou 6,03 metros e bateu o recorde olímpico, a expectativa era de que a carreira de Thiago continuasse em ascensão, mas infelizmente foi isso que aconteceu. O próprio atleta afirmou que depois da conquista na Rio-2016 sua vida transformou-se em “um rebuliço”. Até 2018, Braz considerou que foram dois anos perdidos em relação ao seu aproveitamento técnico.

Problemas físicos também o atrapalharam muito no ciclo olímpico até a conquista em Tóquio. Com lesões nas costelas e na panturrilha, Thiago deixou de participar do no Campeonato Mundial de 2017, em Londres. Dois anos depois, disputou o Mundial de Doha, no Catar, mas dores musculares na panturrilha prejudicaram seu desempenho.

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