Sempre de joelhos – É no mínimo estranho o esforço que a imprensa mundial faz para provar a morte do terrorista Osama bin Laden, quando a prova deveria partir do governo norte-americano, que não faz sob as mais estapafúrdias e desencontradas justificativas.
Enquanto nada disso acontece, veículos de comunicação de todo o planeta, de olho na disparada da audiência e no tilintar do dinheiro dos anunciantes, abusa da elucubração e despeja sobre a opinião pública reportagens que são verdadeiros enredos para filmes de ficção.
Depois da morte de um desafeto de Fernandinho Beira-Mar, que comandou a execução por telefone de dentro de uma cadeia, de onde deu ordens para o uso de métodos cruéis, a eliminação de Osama bin Laden foi o primeiro assassinato com direito a locução. Foi assim que o presidente Barack Obama, dos Estados Unidos, acompanhou o suposto fim do inimigo número um da América.
Quando a Casa Branca anunciou que um teste de DNA confirmou que o homem morto por integrantes da Marinha norte-americana era de fato o terrorista saudita, os jornalistas do ucho.info destacaram que o material genético de bin Laden precisaria ser comparado com o de algum familiar. De igual maneira lembramos que a realização de uma contraprova, muito comum nesses casos, seria impossível, pois o cadáver do chefe da Al-Qaeda foi lançado ao mar.
Nada convincente, a resposta surgiu no final de semana. O material genético de bin Laden foi comparado com o de uma meia-irmã, que morreu nos Estados Unidos. Segundo as autoridades ianques, a meia-irmã do terrorista teria permitido a coleta de material genético antes de sua morte.
Fato é que a cada tentativa da Casa Branca de provar o que o mundo desconfia, a história ganha novos contornos de mitomania.