Sinal verde – O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), informou por meio do microblog que mantém no Twitter, na madrugada desta quinta-feira (18), que a presidente Dilma Rousseff deu sinal verde para a indicação do deputado e líder do governo no Congresso, Mendes Ribeiro (RS), para ocupar o lugar do ex-ministro Wagner Rossi na Agricultura. “Mendes Ribeiro será o novo ministro da agricultura. O nome do deputado é uma indicação da bancada do PMDB da Câmara. A indicação foi levada agora há pouco ao vice-presidente Temer, no Palácio do Jaburu. O vice-presidente Michel Temer submeteu o nome de Mendes à presidente Dilma, que aprovou a escolha”, postou o deputado.
Mendes Ribeiro é amigo de Dilma Vana Rousseff desde os tempos em que ela, junto com o ex-marido, Carlos Araújo, atuava no PDT gaúcho. Assim como o demissionário Wagner Rossi, o novo ministro é ligado a Michel Temer. Antes de definir o nome, o vice-presidente afirmou que havia ao menos quatro candidatos ao posto. “Estudamos quatro ou cinco nomes. O novo ministro terá de ser ficha limpa como foi o ministro Wagner Rossi.”
Longe de duvidar da idoneidade de Mendes Ribeiro, qualquer pasta, exceto as com viés eminentemente político, deveriam ser ocupadas por técnicos, o que não ocorre há décadas. Quando teve a vitória nas urnas confirmada, a presidente Dilma Rousseff disse que a composição de sua equipe ministerial seguiria critérios técnicos, o que não aconteceu por conta da necessidade de qualquer governante amealhar apoio no parlamento.
Tal prática, a de loteamento da máquina federal como moeda de troca para o governo ter apoio no Congresso Nacional, ganhou força na metade do primeiro mandato de Luiz Inácio da Silva, depois que o escândalo do “Mensalão do PT”, esquema de cooptação de parlamentares em troca de mesadas, veio à tona.
Fora isso, setores importantes da vida do País deveriam se submeter a leis orgânicas, o que impediria que governantes abusassem da pirotecnia e levaria o Brasil ao desenvolvimento lógico e continuado, além de economizar verdadeiras fortunas com o fim de projetos desconexos e eleitoreiros.