Sete grupos – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 0,74% na primeira prévia de setembro, o que representa um avanço de 0,34 ponto percentual sobre o resultado do encerramento de agosto (0,40%). É a maior taxa desde a terceira semana de maio de 2011, quando o índice ficou em 0,96%.
Cinco dos sete grupos pesquisados apresentaram índices de reajustes acima dos registrados no levantamento anterior. As maiores elevações ocorreram no grupo alimentação, com alta de 1,76% ante 0,80%. Entre os itens que ficaram mais caros estão as frutas (de 7,47% para 13,77%) e as hortaliças e os legumes (de -4,15% para -1,49%).
No grupo vestuário, a taxa passou de -0,33% para 0,70%, sob a influência da entrada nas lojas da nova coleção primavera-verão, com os preços das roupas subindo 0,88%, ante 0,33%. Em transportes, o índice aumentou de 0,11% para 0,16%, com reflexo do seguro facultativo para veículo (de -1,05% para -0,19%).
No grupo habitação, houve ligeira elevação de 0,38% para 0,39%, atribuída à alta na mão de obra para reparos na residência. Em educação, leitura e recreação, ocorreu um acréscimo de 0,25% ante 0,19%. Neste caso, a maior pressão foi provocada pela correção no preço da passagem aérea (de -0,94% para 2,30%).
Em compensação, foram constatados decréscimos nos grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,42%), com recuo em artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,57% para 0,23%), e em despesas diversas, com queda de -0,10% ante -0,04%, puxada pelo item alimento para animais domésticos (de -2,02% para -2,92%).
Os cinco itens que mais influenciaram o avanço inflacionário são: limão (de 104,85% para 121,20%), aluguel residencial (de 0,72% para 0,86%), leite do tipo longa vida (de 2,66% para 3,28%), tomate (de 5,19% para 8,10%) e mamão da Amazônia (de 11,30% para 12,96%).
Em sentido inverso, os cinco itens com as maiores quedas de preços são: batata-inglesa (de -21,39% para -13,66%), alho (de -10,38% para -11,65%), sardinha-fresca (de -10,49% para -15,40%), cebola ( de -10,01% para -8,58%) e pescada-branca (de -11,93% para -12,26%). As informações são da “Agência Brasil”.