Dono do mundo – Ainda fugindo da imprensa, Luiz Inácio da Silva não abre mão de ser o presidente-adjunto, por que não afirmar que é o dono do governo, e decidir o futuro de todos os integrantes do PT, começando pela presidente Dilma Rousseff. Fora isso, Lula é quem toma as decisões finais no âmbito do projeto totalitarista de poder que o partido tenta implantar no País, uma espécie de golpe rumo à ditadura socialista.
Conforme noticiou a jornalista Vera Magalhães, em sua coluna no jornal “Folha de S. Paulo”, Lula já definiu que os ministro Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo, da Educação e da Justiça, respectivamente, serão os coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à reeleição. Com isso, o candidato petista o governo de São Paulo será o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, um estranho no ninho no mais importante estado brasileiro.
Lula está apostando alto em uma jogada de risco, pois Mercadante não tem vocação para ser coordenador de campanha e Alexandre Padilha pode enfrentar a resistência do eleitorado paulista.
Paralelamente, o ex-presidente cuida do jogo rasteiro e imundo que tenta minar o projeto do governador Geraldo Alckmin de tentar a reeleição. O primeiro golpe foi abrir uma vaga na Esplanada dos Ministérios para o PSD, partido de Kassab, para onde seguirá o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, instalando-se na pasta de Micro e Pequena Empresa.
Como a campanha foi antecipada pelo próprio Lula, que deseja causar tumulto e testar seus candidatos para, diante da necessidade de eventuais mudanças, encontrar substitutos, o tucano Alckmin precisa começar a se mexer, antes que seja tarde demais.