Som da democracia – A passagem de Nicolás Maduro por Brasília, onde terá encontro com a “companheira” Dilma Rousseff, não deve ser silenciosa. Não porque a “metástase do antecessor” Hugo Chávez (o termo é da lavra da leitora Salete Oliveira) fará um dos seus longos e enfadonhos discursos, mas porque os brasileiros de bem prometem um panelaço na Praça dos Três Poderes, durante o período em que o tiranete estiver em palácio.
O tiranete bolivariano, que fincou o pé no Palácio de Miraflores no vácuo de uma eleição manipulada e fraudulenta, faz um giro pela América do Sul na tentativa de conquistar de conseguir o apoio dos colegas esquerdistas ao seu ilegítimo mandato.
Maduro, que nos bastidores tem abusado da truculência para conter a insatisfação cada vez mais ruidosa de boa parte da população venezuelana, quer se escorar no suposto carisma de Lula e na duvidosa aprovação de Dilma para continuar presidente.
Os brasileiros não podem aceitar esse endosso do Palácio do Planalto a um tiranete estreante, sob pena de o Brasil dar um largo passo na direção de um regime de exceção, como quer a cúpula petista. A democracia verde-loura, mesmo corroída, deve ser mantida a qualquer custo, pois é inimaginável que um grupo de gatunos da cidadania consiga lograr êxito.
O panelaço para protestar contra a presença de Nicolás Maduro no País está agendado para as 16h30 de quinta-feira (9), mas os protestos devem seguir de todas as partes pela rede mundial de computadores. Basta que os internautas do bem se unam e promovam uma enxurrada de mensagens nos endereços eletrônicos do Palácio do Planalto.