Pingo no i – Na tarde desta quarta-feira (12), o editor do ucho.info foi procurado pela assessoria do vice-presidente da República, Michel Temer, que esclareceu o encontro do peemedebista com Geraldo Alckmin e Gabriel Chalita.
A assessoria de Temer confirmou o encontro, mas alegou que o mesmo não se deu na calada da noite, como explicitado na matéria, mas, sim, em jantar na casa do deputado Gabriel Chalita, que na última segunda-feira (10) homenageou o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. Informou a assessoria do vice-presidente que o referido jantar contou com sessenta convidados.
De igual modo, não foi esclarecido o fato de o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, não estar presente ao evento. Skaf é filiado ao PMDB e pré-candidato do partido ao governo de São Paulo.
Independentemente dos esclarecimentos, um encontro de Michel Temer, Geraldo Alckmin e Gabriel Chalita no mínimo causa preocupações à presidente Dilma Rousseff, que na empacada reforma ministerial insiste em levar o PMDB em banho-maria. Para quem se julga ser uma ode à esperteza, Dilma está marcando passo com uma legenda que não foi criada na semana passada.
Durante o encontro na casa de Gabriel Chalita, o cardápio político, afora o regabofe, foi eleições e sucessão presidencial. O PMDB está descontente com Dilma, enquanto Alckmin é candidato à reeleição e toda ajuda para derrotar o petista Alexandre Padilha é considerada bem-vinda.
Para não desembarcar do projeto de reeleição de Dilma, o que provocaria um enorme estrago nos planos totalitaristas do PT, os peemedebistas querem mais e melhores cargos. Nesse ponto da queda de braços entra em cena a velha máxima “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.