Endividamento das famílias é o maior em dez anos e desmonta o discurso mentiroso de Dilma e Lula

endividamento_03Terra arrasada – Quando embarcou na campanha pela reeleição, Dilma Vana Rousseff não se incomodou com as mentiras e disse aos brasileiros incautos que a economia nacional estava de vento em popa e que a inflação se aproximava de zero, como se isso fosse minimamente possível. Ou seja,a petista tentou vender à parcela desavisada da população a tese de que o Brasil era, na ocasião, a versão tropical do País de Alice, aquele das maravilhas.

Apesar do engodo discursivo de Dilma, a realidade é diferente e foi confirmada nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central. De acordo com o BC, o endividamento das famílias brasileiras chegou à marca de 46,3% na passagem de março para abril. Trata-se do maior índice de endividamento familiar desde janeiro de 2005, quando começou a série histórica da autoridade monetária nacional. Desde então, a taxa mais elevada havia sido registrada em fevereiro (46,24%).

Os dados do Banco Central mostram que o setor imobiliário foi o principal responsável pela disparada do endividamento das famílias. responsável pela elevação foi o de imóveis. O endividamento das famílias, exceto as dívidas com o setor habitacional, registrou leve queda de março (27,73%) para abril (27,61%). É o terceiro recuo consecutivo do indicador e o patamar mais baixo desde janeiro de 2009, quando estava em 27,37%. À época, as economias do Brasil e global sofriam as consequências da crise financeira internacional iniciada em meados de 2008, a qual Lula decidiu classificar como “marolinha”.

Em dezembro de 2008, quando o então presidente Luiz Inácio da Silva ocupou os meios de comunicação para pedir à população o aumento do consumo, o UCHO.INFO afirmou que a atitude de Lula era irresponsável e produziria consequências devastadoras na economia do País. Um dos alertas que fizemos naquele momento foi para a questão do endividamento das famílias. Na ocasião, o máximo que os palacianos conseguiram fazer foi nos acusar de torcer contra o Brasil e de ser adepto da teoria do “quanto pior, melhor”.

Não era preciso nenhuma dose extra de massa cinzenta para perceber que a decisão do Palácio do Planalto era atabalhoada, reflexo imediato de um governo incompetente, ufanista e corrupto. Além da indústria automobilística, outro setor da construção civil foi beneficiado pela sandice palaciana que agora começa a provocar estragos. Meses depois do pedido irresponsável de Lula, o editor do site afirmou que em breve o Brasil experimentaria algo semelhante ao “subprime mortgage”, onda de inadimplência no setor imobiliário norte-americano que serviu de gatilho para a crise internacional.

A crise que se instalou no mercado imobiliário brasileiro é grave, principalmente porque aqueles que compraram imóveis acreditando no palavrório insano de Lula perceberam, anos mais tarde, que o País de Alice se transformou no Inferno de Dante.

Com a disparada da inflação e a perda do poder de compra do salário, o trabalhador foi obrigado a se render à necessidade de sobrevivência, priorizando algumas contas em detrimento de outras. O tempo passou e essa priorização chegou ao setor habitacional, que balança de forma contínua sobre uma corda cada vez mais bamba. Quando a indústria da construção civil começar a perder o fôlego, o País terá quebrado, sem que a população tivesse sido avisada com antecedência. Para os leitores do site essa tragédia anunciada não será novidade.

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