Três palcos, vinte bandas e dois dias para o maior festival de rock da América Latina em Brasília

Porão do rock – O maior festival de rock independente da América Latina é a grande atração deste final de semana na cidade. Trata-se da 14ª edição do Porão do Rock, nesta sexta e sábado, no Ginásio Nilson Nelson, a partir das 19h. O evento volta a ser realizado por dois dias e é gratuito.

Entre as bandas que sobem pela primeira vez em um palco brasiliense estão Vespas Mandarinas, Garotas Suecas, Copacabana Club e Symfonia. Mas o destaque do festival é o grupo norte-americano Jon Spencer Blues Explosion. O trio foi formado em 1991, em Nova York, e faz um som que é a fusão de blues, soul, punk, funk e rockabilly.

Divididas em três palcos (Antarctica Sub Zero, Chilli Beans e UniCeub), hoje, o público vai poder conferir as apresentações de mais de 20 bandas, oito em cada setor, entre locais, nacionais e internacionais.Um dos destaques do primeiro palco é a banda paulista Angra, que em outubro comemora 20 anos de carreira. “Estamos com projetos para presentear os fãs que nos acompanham ao longo das duas décadas”, diz o baixista Felipe Andreoli. Um documentário – em fase de gravação –, um DVD ao vivo e um projeto com uma orquestra. Tudo isso deve acontecer, mas nada é confirmado ainda.

A banda de power metal, que já teve diversas formações, desde 2009 conta com Edu Falaschi, nos vocais, Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro, nas guitarras, Ricardo Confessori, na bateria, e Andreoli, no baixo. Para Andreoli, o Porão é um evento representativo do rock brasileiro. “Outra coisa bacana é ser gratuito”, destacou. Em tempo: “É um festival que sempre recebe a nós e as outras bandas muito bem. É uma data que aguardamos com ansiedade”.

No Porão, eles apresentam show da turnê Aqua, último CD do quinteto, lançado em agosto passado. “Já tocamos na Europa, Japão, América Latina e muitas cidades do Brasil”, fala. O encerramento da turnê será em 25 de setembro, no Rock in Rio. “O nome não faz mais sentido. Perdeu-se a essência, mas entendo que não dá para jogar fora uma marca de peso como esta”, comenta.

Ele considera importante que o Rock in Rio reúna os diversos estilos que compõem a miscigenação musical do País. “Somos um país múltiplo, cada estado tem seus ritmos característicos. Nada mais justo que um festival com as dimensões do Rock in Rio celebre estas diversidades”, observa por outro lado. As informações são do “Jornal de Brasília”.