Autoridades precisam descobrir quem banca a atuação de Lula como cafetão político do governo Dilma

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Enquanto o processo de impeachment de Dilma Rousseff avança na Câmara dos Deputados, o governo reforça nos bastidores a operação criminosa de cooptação de parlamentares com o intuito de barrar no plenário da Casa legislativo a matéria que pode decretar não apenas o fim da pífia e corrupta administração petista, mas o quase desparecimento do PT. Essa manobra subterrânea está a cargo de Lula, o lobista-palestrante que continua como quase ministro, mas age como se fosse o chefe do Executivo.

Investigado na Operação Lava-Jato por inúmeras transgressões e quase levado à prisão por conta de suas estripulias na seara do Petrolão, Lula negocia com deputados que, contrariando o desejo maiúsculo da maioria dos brasileiros, aceitam trocar votos contra o impeachment por cargos e o direito de saquear o erário em benefício próprio. Que não venham os moralistas da esquerda dizer que isso não acontece e que se trata de invenção da direita golpista, pois o maior escândalo de corrupção de todos os tempos desmonta qualquer discurso nesse sentido.

Impedido de assumir a chefia da Casa Civil por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, Lula fala e negocia oficiosamente em nome do governo, o que configura não apenas crime, mas um atentado contra a democracia. Sem as benesses inerentes ao cargo de ministro de Estado, o petista montou um bunker de negociações em uma suíte de hotel vizinho ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, e a poucos minutos do Palácio do Planalto. Ou seja, Lula está próximo da sua encalacrada sucessora.

Por questões óbvias o uso dessa requintada suíte custa dinheiro e alguém deve estar pagando por isso. Considerando que o governo petista de Dilma Rousseff não pode fazer isso e que o Instituto Lula está na berlinda, é preciso esclarecer à opinião pública quem está custeando essa delinquência política deflagrada para salvar o mandato da presidente.


Lula também tem participado de eventos em várias cidades do País, como forma de espalhar o mantra bandoleiro “não vai ter golpe”. E essa movimentação igualmente custa dinheiro. Sem condições de usar aviões oficiais, o ex-metalúrgico está voando em jatos executivos fretados, já que as aeronaves da Odebrecht por enquanto estão fora de cogitação. Quando ancorou um protesto em favor do governo, na Avenida Paulista, em São Paulo, Lula disse, em alto e bom som, que no dia seguinte sairia em viagem pelo País para defender o desgoverno da companheira “Dilma”.

Nos bastidores, Lula disse que alguém teria de custear o fretamento de aeronaves para que ele pudesse marcar presença no maior número possível de cidades. Como se sabe, por causa dos escândalos de corrupção e por sua ousadia e arrogância, o ex-presidente não mais consegue voar em avião de carreira. Não que isso seja um demérito, pelo contrário, mas suas lambanças o transformaram em persona non grata. E não causaria surpresa se Lula fosse hostilizado a bordo de um avião comercial.

Pois bem, essa operação para tentar salvar o mandato de Dilma está consumindo dinheiro e alguém deve estar bancando as despesas decorrentes de mais um capítulo do projeto criminoso de poder entabulado pelo PT. É preciso que as autoridades busquem informações e esmiúcem o assunto, pois Lula vem atuando de forma deliberada como rufião político de um governo que desmorona como casa de alterne à beira da bancarrota.

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