O sonho virou realidade

    (*) Ucho Haddad –

    Há oito anos, o sonho de lutar por um Brasil melhor e mais justo tornou-se uma realidade virtual. De contorno árduo, porém prazeroso, o caminho escolhido foi, sem dúvida, a melhor das decisões. Por várias vezes os inimigos tentaram, sem sucesso, decretar o nosso epílogo, mas, longe de possuirmos o segredo do profeta do apocalipse, força nos sobrou para surgir na cena seguinte. Sempre pela mesma razão: o Brasil sempre será a nossa opção.
    Jornalismo é um exercício de fé, patriotismo é um inexplicável estado de paixão. Fé e paixão fizeram do ucho.info a mais resistente das trincheiras da cidadania nacional. Ao longo desses anos, parceiros imprescindíveis surgiram pelo caminho. Muitos ficaram por convergência de ideias, alguns, lamentavelmente, disseram “até logo”. Mesmo assim, deixaram suas marcas.
    Lutar pelo Brasil sempre foi, para muitos, o mais insano dos sonhos. Quase um pesadelo. O que a política proporciona aos brasileiros explica o desânimo daqueles que desistiram de lutar e sonhar. Mas aqui, no ucho.info, não se desiste, não se tergiversa. Não se escreve sob encomenda, nem se adula quem quer que seja. Sonha-se com os olhos abertos e o pensamento desperto. Aqui se noticia a verdade do fato, algo difícil e perigoso em tempos de controle externo do pensamento.
    Gonçalves Dias, em “Canção do Tamoio”, escreveu: “Viver é lutar / A vida é combate / que os fracos abate / que os fortes, os bravos / Só pode exaltar”. E é exatamente assim que fazemos, a cada novo dia que surge. Como se fosse a mensagem teimosa e repetida do calendário, vivemos a pátria amada, por ela combatendo de penas em punho.
    Na estrada desse sonho coletivo, procuramos fazer da notícia a senha para uma mudança tão necessária. Mudar é renascer, reiventar, renovar. É acreditar no amanhã, sempre diferente e melhor. E é por isso que estamos sempre em mutação.
    Como estamos sempre abertos a novos aprendizados, mudamos a cada minuto, porque nosso objetivo maior é encontrar uma solução melhor para o Brasil e para os brasileiros. Há aqueles que acreditam que mudar é trabalhoso, quando não impossível. Essa teoria, por sinal, é a que muitos professores ensinam aos alunos de Jornalismo logo no primeiro contato. Ou seja, jornalistas nada mudam, o status quo é maior e mais forte que o desejo coletivo. Mudar é preciso e absolutamente possível. E para tal carecemos de coragem e obstinação.
    No começo, e durante alguns longos e árduos anos, o “ucho” foi um todo de uma só parte. Em nenhum momento, porém, a primeira pessoa do singular foi usada em qualquer linha dos nossos textos, pois mesmo sendo uma a célula única e isolada de um desejo maior, o Brasil sempre me levou a usar o “nós”. Até porque, o sonho era, como ainda é continuará sendo, plural.
    Como sempre digo e repito, ser patriota é a mais singular das pluralidades. É se multiplicar na busca de um ideal. Foi assim que tudo aconteceu e ainda acontece. Diariamente, nos desdobramos para, através da informação, transformar o Brasil, que desde sempre está na condição de ser o país do futuro. É verdade que dificuldades surgiram e surgirão ao longo do caminho, especialmente porque a peçonha dos inimigos é perigosa. Mas conseguimos e conseguiremos superá-las. Muitos perguntam o que ganhamos com todo esse esforço, e a melhor resposta é a mais simples de todas: A consciência tranquila.
    Escrever, sem dúvida, é um presente dos céus, mas ter quem leia o que escrevemos é uma dádiva descomunal. E assim o Criador tem nos presenteado diária e insistentemente. Leitores pululam em toda a rede. É verdade que alguns discordam de nossos textos e dogmas, mas as fileiras dos que nos apoiam sempre crescem em número e tamanho.
    E é por tudo isso, pelos fiéis leitores, pelos parceiros imprescindíveis, pelo Brasil e pelos brasileiros que, genuflexo diante de um ideal que se consolida a cada dia, deixo aqui o meu emocionado agradecimento, o qual certamente se propagará velozmente por essa coisa mágica chamada internet.