Presidente do DEM, o insosso Rodrigo Maia agora luta pela extradição de Battisti

Falta do que fazer – No microblog que mantém no Twitter, o deputado federal Rodrigo Maia (RJ), presidente nacional do Democratas, informou que os advogados do partido já foram acionados para tentar reverter judicialmente a decisão de Luiz Inácio da Silva de não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti, ex-integrante do grupo “Proletários Armados pelo Comunismo”, condenado à prisão perpétua por participação direta em quatro assassinatos.

Sem ter mostrado a que veio, Rodrigo Maia, que só chegou ao comando do DEM por ser um dos capitães hereditários da legenda – é filho de César Maia –, deveria se dedicar à busca de soluções para que o seu partido não desapareça. Nos últimos meses, os democratas passaram a se agarrar a oportunidades variadas para que o partido retomasse um pouco do viço de outrora, perdido com a entrega do comando partidário a políticos inexperientes e inexpressivos.

A primeira tentativa de sobrevivência se deu com a ameaça de uma intifada caso o então presidenciável José Serra não escolhesse um democrata como candidato a vice. Só assim o DEM retornou ao noticiário político de nossa querida e amada Botocúndia. Encerrada a corrida presidencial, o Democratas ressurgiu na cena política para criticar o comportamento de José Serra durante a campanha. Enquanto isso, o DEM não conseguiu mostrar aos eleitores brasileiros qual foi a vantagem que o deputado federal Índio da Costa acrescentou à campanha de Serra.

Em vez de se preocupar com o terrorista e assassino Cesare Battisti, o presidente do Democratas deveria repensar a forma de fazer oposição. Até porque, ao lado do PSDB, o DEM proporcionou um triste espetáculo ao se contrapor ao rolo compressor palaciano pilotado por Luiz Inácio da Silva.