Regras para passaportes mudam, mas Dilma não cobra os concedidos aos Lula da Silva

Cortina de fumaça – Por recomendação da presidente Dilma Vana Rousseff, o Itamaraty, sede da diplomacia brasileira, mudou as regras para a emissão de passaportes diplomáticos. A partir de agora, o requerente terá de provar que precisa do documento, que terá prazo de validade restrito ao período da viagem, que deve ser apenas e exclusivamente para representar o Brasil no exterior e em missão oficial do governo brasileiro. Fora isso, o nome do contemplado com o passaporte diplomático será publicado no Diário Oficial da União.

A nova medida só surgiu por conta da farra da família Lula da Silva, que solicitou, no apagar das luzes do governo do ex-metalúrgico, passaporte diplomático para boa parte da família. Tudo porque os integrantes do clã do presidente que comandou o período mais corrupto da história da política nacional querem regalias no momento de viajar.

Desde que o assunto ganhou espaço na imprensa nacional, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva comentou o imbróglio superficialmente. Um dos seus filhos, irritado com as reportagens, chegou a disparar impropérios contra alguns veículos de comunicação, como se revelar a verdade fosse um pecado capital. Alguns dos beneficiados pela farra do passaporte disseram que o documento seria devolvido para encerrar a polêmica, mas até agora, pelo que se sabe, isso não aconteceu.

Inventada eleitoralmente pelo companheiro Lula da Silva, a neopetista Dilma Rousseff não teve a devida coragem para determinar a devolução dos passaportes diplomáticos concedidos aos familiares do ex-presidente. Em outras palavras, a farsa deve continuar até que o tema caia na vala do esquecimento, como sempre acontece com assuntos importantes e de interesse da nação.