Sob medida – Nesta terça-feira (1), os brasileiros de bom senso e com um mínimo de massa cinzenta pensaram estar na Suécia ao ver a presidente Dilma Rousseff participando do programa da apresentadora Ana Maria Braga. Como se o Brasil não tivesse qualquer problema, Dilma foi para o fogão e pilotando uma frigideira acabou fazendo uma omelete.
O programa, que foi gravado na segunda-feira (28), não passa de uma escandalosa missa encomendada, que foi ao ar no momento em que o governo da neopetista começa a ser alvo de críticas, depois do pífio aumento do salário mínimo e no corte das verbas destinadas às obras que beneficiariam a parcela mais carente da população.
Sem qualquer tipo de contestação por parte da apresentadora, a presidente Dilma falou muito rapidamente sobre o valor do salário mínimo, aprovado recentemente no Congresso Nacional graças à constante genuflexão dos parlamentares e a barganha imunda e covarde que sempre acontece entre o Executivo e o Legislativo.
Dilma lembrou a importância da chegada de uma mulher ao poder no Brasil e disse que honrará o compromisso de valorizar a participação feminina na sociedade. Esse é o tipo do discurso fácil e redigido com cuidado, pois não se pode falar em valorização quando 49 milhões de pessoas recebem míseros R$ 545 mensais.
As reportagens que turbinaram a participação de Dilma no matutino global foram produzidas com antecedência e sob a orientação da assessoria palaciana, sendo que apenas temas suaves e supostamente favoráveis ao governo petista foram levados ao ar.
Como o Brasil é um país absolutamente desenvolvido e sem nenhuma mazela, Dilma Rousseff deve, de agora em diante, abusar dos programas popularescos. Na próxima semana, a presidente aparecerá no sofá da apresentadora Hebe Camargo, agora na Rede TV.
Esse tipo de ação faz parte do projeto totalitarista do PT, que tenta instalar no País uma ditadura civil, algo pode acontecer de maneira imperceptível caso a sociedade não reaja e entenda ser um grande avanço a presidente perder tempo fazendo omelete no fogão da Vênus Platinada. E vale lembrar que enganado está quem pensa que essas aparições repentinas e encomendadas nada custaram. Em algum momento essa conta chegará à sua casa, caro leitor.
Fora isso, a liturgia do cargo de presidente da República, que desde 2003 encontra-se na sarjeta da esquina mais próxima, continua sendo ignorada pela banda fanfarrista do PT. (Foto: Renato Rocha Miranda – TV Globo)
