Trunfo ianque – Capturado e morto por um destacamento de elite da Marinha norte-americana em uma cidade a 50 km de Islamabad, capital do Paquistão, o saudita Osama Bin Laden estava na alça de mira desde o atentado de 11 de setembro de 2001, que entre tantas tragédias colocou no chão as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, que provocou a morte de mais de 3 mil pessoas.
Fonte de inspiração para muitos terroristas do grupo Al Qaeda, Osama Bin Laden chamou para o seu grupo a responsabilidade dos atentados que atingiram inclusive o Pentágono, na capital ianque, Washington.
Comemorada efusivamente pelos norte-americanos, a morte do terrorista não significa um arrefecimento nas ações da Al Qaeda. Na verdade, o desaparecimento de Bin Laden pode intensificar os atentados terroristas nos Estados Unidos e nas principais capitais do mundo. A morte do terrorista mais procurado do planeta de maneira alguma comprometerá a estrutura da organização terrorista, que tem núcleos espalhados por vários países, inclusive no Brasil. Tanto é assim, que os terroristas que participaram do ataque ao World Trade Center saíram de um núcleo da Al Qaeda instalado na Alemanha.
Durante a última eleição presidencial norte-americana, a captura de Osama Bin Laden era na ocasião a derradeira cartada para garantir a vitória do republicano John McCain, que acabou derrotado pelo democrata Barack Hussein Obama. Esse detalhe ganhou força porque George W. Bush passou longos anos sem conseguir colocar as mãos no terrorista saudita.
Vítima da crise financeira internacional, que começou a partir da irresponsável bolha de crédito imobiliário local, Barack Obama foi obrigado a adotar medidas impopulares para driblar os problemas econômicos dos EUA, algo que até hoje ainda assusta. Com a morte de Bin Laden, Obama dá alguns largos e importantes passos na direção da reeleição, cuja tentativa acontecerá em 2012.