Preguiçoso e acomodado, brasileiro já esqueceu o escândalo do livro que ensina a falar errado

Pá de cal – O brasileiro tem memória curta. Pelo menos é o que garante o dito popular, que com o passar do tempo está se transformando em profecia. Há dias, uma polêmica tomou conta do Ministério da Educação, que distribuiu à rede publica de ensino um livro didático que ensina o aluno a falar errado. Na verdade, a obra foi elaborada a partir da tese de que muitos brasileiros falam erradamente e colocá-los diante da forma correta de falar seria constrangê-los.

Na verdade, o projeto absolutista que o PT tenta implantar no Brasil exige que os cidadãos sejam cada vez mais desinformados e incultos, pois só assim é possível criar uma barreira entre a massa popular e os ditadores.

A desculpa do constrangimento é no mínimo absurda, mas o povo simplesmente silenciou diante de mais um escárnio do governo do PT. Defender as formas corretas de se escrever e falar é querer preservar não apenas a língua oficial do país, mas manter intacta a cultura de um povo que fala um dos mais ricos idiomas do planeta.

Muito estranhamente, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que deveria sair em defesa dos interesses de sua pasta, optou por um silêncio estranho e aviltante, especialmente porque se trata de alguém que tem na árvore genealógica ninguém menos que Aurélio Buarque de Holanda, autor de um dos mais precisos e populares dicionários da língua portuguesa.

A omissão de Ana de Hollanda diante da tentativa de assassinato da “língua mater” confirma o que os jornalistas do ucho.info há meses insistem em divulgar. A ministra da Cultura não passa de um braço avançado do Ecad na Esplanada dos Ministérios. Enquanto a sociedade não reagir e cobrar com veemência as transgressões cometidas por políticos e autoridades, o Brasil continuará a barafunda que todos conhecem.