Além de atrasada, obra do Mineirão para a Copa agora está parada por conta de greve

Melhores salários – Os operários que trabalham na obra do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, previsto para sediar jogos da Copa de 2014, e que pleiteia a abertura da competição, decidiram cruzar os braços nesta quarta-feira (15). Além de salários maiores, eles reivindicam pagamento de horas extras, cesta básica, instalação do ponto e pagamento do vale transporte em dia.

Na obra, trabalham 500 homens, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Belo Horizonte. Na quinta-feira (16), no começo da manhã, está prevista uma reunião dos empregados com os representantes do consórcio construtor.

Conforme o sindicato, o salário de um oficial, que abrange as funções de pedreiro, armador, carpinteiro, bombeiro e eletricista, é de R$ 926,20. Os trabalhadores pleiteiam um aumento para R$ 1.200. Os serventes também pedem reajuste de R$ 605 para R$ 1.000.

O Mineirão, assim como outros estádios que estão em obras para a Copa, tem previsão de aumento de 74% nos gastos em relação ao custo original. O valor inicial de R$ 426 milhões passou para R$ 743,4 milhões na parceria público privada ganha pelas empresas Egesa, Hap e Construcap. As informações são da Central de Notícias da “AE”.