Começa neste sábado, no México, a Copa do Mundo Sub-17 com 24 seleções e 502 jogadores

Favoritos – Desde a primeira vez em que foi disputada, em 1985 na China, a Copa do Mundo Sub-17 da Fifa serviu de palco para o despertar de novos astros do planeta bola. No sábado (18), a 14ª edição do torneio terá início em sete cidades mexicanas, com 24 seleções e 502 jogadores sonhando em seguir os passos de jogadores que marcaram a história da competição e se tornaram grandes craques do futebol mundial, como Cesc Fàbregas, Ronaldinho, Iker Casillas e Kanu.

A pressão pesará principalmente sobre os ombros dos jovens anfitriões, que há um ano vêm fazendo uma preparação pesada com treinos e amistosos. O técnico Raúl Gutiérrez, ex-zagueiro da seleção mexicana, conhece melhor do que ninguém a tensão vivida pelos garotos às vésperas da competição. “Temos um compromisso com o país de dar o nosso melhor”, disse ao “fifa.com”.

O Brasil, por sua vez, é sempre favorito ao título de um Mundial que já conquistou três vezes desde 1997, tendo ainda perdido outras duas finais. Este ano, o elenco brasileiro traz jogadores que já estão dando o que falar nos clubes, com destaque para o atacante do São Paulo Lucas Piazon, que tem um pré-contrato com o Chelsea. “Não precisamos jogar bonito sempre”, comentou o jovem, mandando uma clara mensagem aos adversários do Grupo F — Austrália, Costa do Marfim e Dinamarca — de que a seleção canarinho não quer apenas entreter o público, mas levar um novo troféu para casa.

A vizinha e arquirrival do Brasil, Argentina, embora seja hexacampeã mundial sub-20, tem um histórico decepcionante no torneio sub-17. O técnico Oscar Garré espera poder levar a sua jovem seleção ao título inédito da categoria e, de quebra, pisar novamente no Azteca, onde, ao lado de Maradona, ergueu a taça da Copa do Mundo da FIFA em 1986. A França, campeã em Trinidad e Tobago 2001, pretende frustrar os planos argentinos com um grupo de jogadores revelados pelo famoso celeiro do Auxerre. A chave conta ainda com Jamaica e Japão.