Greve dos funcionários do serviço funerário provoca confusão nos cemitérios da cidade de SP

Hora da morte – “Irresponsável”. Assim o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, classificou a greve dos funcionários do serviço funerário da maior e mais importante cidade brasileira. Os servidores reivindicam aumento salarial de 40%, mas é quase impossível a prefeitura paulistana concordar com o pleito. Os grevistas alegam que há vinte anos aguardam um reajuste de salário, algo que jamais aconteceu.

O movimento, integrado por motoristas, funcionários administrativos e sepultadores, afetou velórios e sepultamentos em todos os cemitérios municipais de São Paulo. Também foi suspenso o serviço de retirada de cadáveres que se encontram nos hospitais e nas unidades do Instituto Médico Legal.

Caso a greve se estenda pelo feriado prolongado de Corpus Christi, a situação deve piorar sobremaneira na capital dos paulistas, pois o número de acidentes com vítimas fatais nesse período sempre aumenta.

O alcaide paulistano pode se valer de qualquer alegação, mas era do seu conhecimento que os funcionários do serviço funerário municipal estavam sem aumento salarial há duas décadas. A continuidade da greve pode ser a primeira pá de cal nas pretensões políticas de Gilberto Kassab, que sonha em abocanhar o governo paulista em 2014.