Organizadores do “Melhor Pastel” de São Paulo prorrogam inscrições por mais uma semana

Veja nossas dicas – A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo prorrogou as inscrições para o concurso “O Melhor Pastel de Feira da Cidade de São Paulo”, previstas para se encerrar na segunda-feira (20). Os feirantes que ainda não se inscreveram têm até a próxima segunda-feira (27), para participar.

Em edição reformulada, o concurso traz a novidade da votação online para que a população aponte sua barraca preferida. O primeiro colocado no concurso receberá prêmio de R$ 8 mil. O segundo lugar receberá R$ 2 mil e o terceiro colocado ficará com o prêmio de R$ 1 mil. Os melhores de cada região recebem certificados de participação.

Além dos prêmios em dinheiro, cada um dos dez finalistas terá direito a montar sua barraca em um ponto da cidade durante a Virada Cultural. A sustentabilidade também está presente nesta edição do concurso. O feirante que comprovar que faz a destinação correta do óleo de fritura usado ganha bônus na nota.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na sede da Supervisão Geral de Abastecimento (Abast), que fica no Mercado Municipal da Cantareira, na Rua da Cantareira, 216, até as 16h30 da próxima segunda-feira. Para a inscrição, a banca de pastel precisa estar em dia com a matrícula. Mais informações podem ser obtidas na Supervisão Geral de Abastecimento, no telefone (11) 3313-2444, ramal 232, ou no Sindicato dos Feirantes, no telefone (11) 3227-4555.

Enquanto não acontece a escolha, conheça alguns lugares de São Paulo onde podem ser encontradas essas gostosuras, segundo levantamento do site “LadoB SP”.

Barraca da Cris

Muito procurada por estudantes da Vila Mariana, a barraca é um sucesso às sextas, a meio quarteirão da feira. Entre os dezoito sabores, o de camarão com catupiry e o de carne-seca com queijo saem por R$ 2,00 cada um. Aos sábados, a barraca é instalada na feira da Rua Diogo Jácome, na Vila Nova Conceição; aos domingos, volta para a Vila Mariana, mas na Rua Inglês de Sousa. Rua Napoleão de Barros, s/nº, Vila Mariana. 7h/14h.

Hocca Bar

É uma loucura o pastel de bacalhau (R$ 7,00) que garantiu a fama do boxe surgido em 1953 no Mercadão. Seu recheio contempla 150 gramas de peixe muito bem temperado e molhadinho. Dois anos atrás, foi aberta a unidade do mezanino. Lá, a qualidade é a mesma (a extensa fila também…). Mercado Municipal, Rua G, boxe 7 e mezanino.

Pastel da Maria

A japonesa Kuniko Yonaha, a Maria, chega a vender 2 500 pastéis aos domingos na feira da Mooca. Na feira do Pacaembu, é concorrente de peso para a famosa Barraca do Zé.
Rua dos Trilhos, Moóca – 6h30/14h30 (domingo) – Praça Charles Miller, Pacaembu – 6h30/14h30 (terça e quinta).

Pastel Trevo

A filial da famosa pastelaria de Bertioga fica na movimentada esquina da Rua José Maria Lisboa com a Avenida 9 de Julho. Seus pastéis gigantes justificam o preço bem acima da média cobrada pelos concorrentes. De sobremesa, tome um picolé da marca praiana Rochinha, armazenado em grandes freezers no fundo da loja. Rua José Maria Lisboa, 757, Jardim Paulista.

Pastelaria Brasileira

Quase em frente ao Parque Antártica, transforma-se em lugar concorrido nos dias de jogo. Os pastéis fritos na hora em gordura hidrogenada chegam ao balcão crocantes e sequinhos. Rua Turiaçu, 2113, Perdizes.

Pastelaria e Empadaria Big

A banca é uma das mais concorridas da sempre cheia feira da Praça Benedito Calixto. Todo sábado, ela vende mais de 1 000 pastéis. Fazem sucesso o de palmito (R$ 2,50) e o de pizza (R$ 1,75). Nos demais dias da semana, as frituras saem do tacho no endereço do Cambuci. Rua Lins de Vasconcelos, 1121, Cambuci.

Pastelaria Hiroy Tayo

A barraca se transformou no espaço mais concorrido do movimentado Sacolão da Vila Madalena, que conta com restaurante japonês, casa de massas, floricultura, restaurante baiano e quiosque de sucos, além, é claro, de um mercado de frutas e legumes.

Pastelaria Modelo

Vizinha à Catedral da Sé, a casa quase centenária sobrevive às transformações da região e à concorrência acirrada. Há 45 anos o mesmo funcionário, o cearense Raimundo Ferreira, monta os pastéis. No lugar de carretilha, ele usa uma fôrma meia–lua para cortar a massa. O resultado é um salgado arredondado, com recheio na medida, que salta do óleo em cinco versões: carne, queijo, palmito, frango e pizza. Praça da Sé, 88, Centro.

Yoka

No meio de diversas lojinhas, a modesta pastelaria pode passar despercebida na Liberdade. Merece mais atenção. Feitos de massa fina ultracrocante, seus pastéis são especialíssimos. Entre os vinte recheios, destacam-se o de carne com mussarela (R$ 2,70) e o diferentão pastel japonês (R$ 3,80), montado com tofu, kamaboko (pasta de peixe) e shiitake. Pode parecer estranho, mas a mistura funciona. Rua dos Estudantes, 37, Liberdade.

Yokoyama

Recheados e fritos na hora (a lanchonete conta com uma verdadeira linha de montagem), os pastéis do Yokoyama atraem gente dos quatro cantos da cidade. Os recheios de queijo e de palmito saem melhor que os de carne, um tanto gordurosos e pesados. Qualquer um custa R$ 2,50. Avenida Lins de Vasconcelos, 1365, Cambuci. Quem, vez por outra, dá o ar da graça nessa tradicional pastelaria paulistana é a atleta Fabiana Murer, com direito a postal com dedicatória aos donos do estabelecimento.

O MELHOR PASTEL – Barraca do Zé

Da receita herdada de seus pais, o feirante José Hiromi Mori revela apenas um detalhe: usa margarina vegetal para deixar a massa crocante e não esfarelar. Em sua casa, na Lapa, Zé monta sozinho pastéis bem recheados, vendidos em diversas feiras da cidade. A barraca mais conhecida, tocada por sua mulher, Vera, e pela filha Adriana, fica na feira do Pacaembu quatro dias da semana. Salame, bacalhau e carne–seca marcam presença na variadíssima lista de recheios – 63 ao todo, ao preço de R$ 1,50 (às sextas e sábados, sobe para R$ 1,75). Os mais pedidos são os tradicionais de palmito, queijo e carne. Deste último, Zé criou uma versão desafiadora, de 30 centímetros de comprimento por 15 de largura, turbinada com ovo cozido, tomate, azeitona e queijo. Custa o dobro, mas vale a pena. Praça Charles Miller, s/nº (Feira do Pacaembu) – 6h/15h (terça, quinta, sexta e sábado).