Esquema de grilagem e pagamento de propina pode determinar a demissão de quatro fiscais

Inquérito policial – Os quatro auditores fiscais da Agência de Fiscalização (Agefis) supostamente envolvidos no esquema de corrupção que liberava a construção de imóveis em locais irregulares, invasões de áreas públicas e parcelamentos irregulares do solo, serão exonerados dos cargos de chefia e afastados das funções. Eles e mais oito suspeitos estão sob prisão temporária – cinco dias – imposta pela Justiça. O prazo termina hoje. A polícia não informou se pedirá a prorrogação da prisão dos suspeitos. A Agefis afirmou ainda que já havia recebido denúncias do esquema.

A Agefis decidiu, também, instaurar sindicância, rever os mecanismos de controle da ação fiscal e fazer inspeção da Corregedoria do órgão na Região Administrativa Fiscal (RAF V), em Ceilândia, onde os quatro auditores fiscais supostamente envolvidos no esquema de propina trabalhavam. M.C.L., 38 anos, era gerente; C.A.O.C., 56 anos, supervisor; enquanto A.E.P., 46 anos, e E.A.S., 49 anos, atuavam como auditores fiscais.

A Agefis em Ceilândia foi desativada temporariamente. As atividades da agência foram transferidas para a RAF IV, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), enquanto a corregedoria do órgão busca esclarecimentos e soluciona as atividades dos fiscais. As informações são do “Jornal de Brasília” e do “Clica Brasília”.