Governo perdeu – A reunião do Conar – Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária – que aconteceu ontem (13), decidiu por unanimidade não acatar a representação feita contra o comercial da Hope, com Gisele Bündchen, criado pela Giovanni+DraftFCB.
O voto do relator considerou que os estereótipos presentes na campanha são comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina. No filme a modelo mostra dois jeitos diferentes de contar notícias ruins para o marido, o primeiro é com roupa comportada e o segundo seria a bordo de uma lingerie da Hope.
A representação foi aberta a partir de denúncias formuladas junto ao Conar por cerca de 40 consumidores e também pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
Os vídeos da campanha, chamada “Hope Ensina”, mostram a modelo contando ao marido que bateu seu carro e estourou o limite do cartão de crédito. Primeiro, Gisele revela os problemas vestida com roupa e, na sequência, apenas de lingerie. A propaganda diz que a primeira maneira é errada e, a segunda, a correta. E incentiva as brasileiras a usar seu charme.
“Hope ensina’ é a campanha da empresa que ‘ensina’ como a sensualidade pode deixar qualquer homem ‘derretido’. Nela, a modelo Gisele Bundchen estimula as mulheres brasileiras a fazerem uso de seu ‘charme’ (exposição do corpo e insinuações) para amenizar possíveis reações de seus companheiros frente a incidentes do cotidiano”, diz nota divulgada pela SPM. Com informações de agências de notícias e da “Meio e Mensagem”.