Troca de legenda de distritais coloca o PSD na rumorosa polêmica entre ser governo ou oposição

Superpoderosas – A troca de partidos, as baixas e adesões à base de apoio ao governo deixaram dúvidas quanto à nova estrutura de poder na Câmara Legislativa. De um lado, o governo distrital acredita que saiu fortalecido. Do outro, oposicionistas acreditam que agora estarão mais fortes. Para cientistas políticos, no entanto, ainda é cedo para definir se a nova configuração política da Casa terá impacto na condução dos trabalhos legislativos.

Na análise do “Jornal de Brasília” observa que entre as alterações na configuração política da Câmara Legislativa, o destaque é para o recém-criado Partido Social Democrático (PSD), liderado em Brasília pelo ex-governador Rogério Rosso, que conseguiu a adesão de quatro distritais e agora é a segunda maior bancada da Casa.

As oposicionistas declaradas Celina Leão (ex-PMN), Eliana Pedrosa (ex-DEM) e Liliane Roriz (ex-PRTB) resolveram abraçar a nova sigla. Elas garantem que continuam na oposição. Já Washington Mesquita, que era de um partido de oposição, o PSDB, migrou para o PSD na esperança de estar mais alinhado com o GDF.

O PSD, na esfera nacional, surgiu com a bandeira da independência. A ideia é permitir que os parlamentares sejam livres para fazer oposição ou se aliarem ao governo. Por isso, Rogério Rosso não acredita que haja alterações na composição de poder na Câmara Legislativa. “O partido respeitará a linha de atuação de cada parlamentar”, ressaltou.