Com 520 mil novos casos de câncer em 2012, SUS lança campanha que fala em direito do cidadão

Sinal de alerta – Certa vez, ainda ocupando a principal cadeira do Palácio do Planalto, Luiz Inácio da Silva disse que a saúde pública no Brasil estava a um passo da perfeição. Ciente de que se tratava de uma enorme mentira, Lula sustentou a bazófia por questões eleitorais, mas meses depois foi obrigado a admitir que abusou da mitomania ao fazer tal afirmação. Especialmente porque a realidade é outra e contra fatos não há argumentos.

Em novembro de 2009, logo após Barack Obama enfrentar problemas com a opinião pública por conta de um plano para reestruturar o sistema de saúde nos Estados Unidos, o mesmo Lula, embalado por seu conhecido ufanismo, disse que o presidente norte-americano deveria criar um modelo igual ao SUS, pois na opinião do ex-metalúrgico trata-se de um modelo que “custa mais barato e é de qualidade”. E de novo o então presidente apelou para recorrente e colossal mentira.

Nos últimos dias, diversos veículos de comunicação do País começaram a veicular uma campanha publicitária do SUS, em que ao final o locutor encerra com a frase “seu direito, nosso dever”. Como se a rede pública de saúde fosse eficiente e democrática, a campanha é um atentado contra o bom senso da população brasileira, que diariamente assiste à morte de dezenas de pessoas nas filas dos hospitais.

De acordo com Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2012 serão diagnosticados no Brasil 520 mil novos casos da doença. Um número pequeno se comparado com a população brasileira, mas assustador se lembrarmos que conseguir atendimento médico ou iniciar um tratamento para combater a doença é uma verdadeira batalha.

Quando foi diagnosticado que Lula da Silva teria de se submeter a tratamento contra um câncer na laringe, muitos se revoltaram com a campanha que circulou pela rede mundial de computadores e que sugeria que o ex-presidente se valesse do SUS para vencer o problema. Como ex-chefe da nação Lula tem direito a regalias, estabelecidas por lei, o que lhe dá condição de optar por tratamentos de qualidade e em centros médicos privados.

Para manter a coerência, o que jamais existiu durante sua passagem pelo Planalto, e manter em voga o populismo barato, Lula deveria fazer o tratamento recomendado em hospital da rede pública. Mas não, Lula vale-se da psicótica condição de divindade terrena para não fazer aquilo que prega.