Santos FC desaba diante do preciso Barcelona e volta ao Brasil com a faixa da inoperância

(Foto: Associated Press)
Ressaca japonesa – Diferentemente do que deixou transparecer nos últimos dias, o Santos Futebol Clube se apequenou diante do Barcelona no estádio de Yokohama, no Japão, onde foi disputada a final do Mundial Interclubes da FIFA 2011.

Longe de ser a equipe que venceu o Campeonato Paulista e a Copa Libertadores da América, conquista que carimbou o passaporte praiano para o Japão, o Santos FC foi dominado desde o início da partida pelo onze catalão, que colocou em prática um esquema tático que engessa por completo o adversário. Com rápidos toques e formação que disponibiliza pelo menos cinco jogadores em cada jogada, o Barcelona alcançou o incrível índice de 71% de posse bola, o que impede qualquer um de dizer que o time brasileiro jogou mal. Na verdade, o Santos FC não jogou.

A vitória por quatro a zero, com dois gols de Messi, um de Xavi e outro de Fàbregas, deixou claro que o Barcelona é uma máquina de jogar e uma respeitável escola de futebol, assunto que foi comentado pela maioria dos jogadores santistas após o término da partida.

Os jogadores do Peixe voltam ao Brasil com o vice-campeonato mundial – o que no mundo do futebol quase nada representa – e US$ 4 milhões em prêmio, mas também trazem na bagagem o gosto amargo de um massacre que foi considerado pro muitos uma obra de arte.

A vitória incontestável do Barcelona explica o fato de o Brasil não mais liderar o ranking do melhor futebol do planeta. Não custa lembrar que a equipe espanhola que conquistou a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, era um misto formado por jogadores do Barcelona e do Real Madrid.