Primeira promessa política para 2012 é a no Congresso Nacional da enganosa Lei Geral da Copa

Conversa mole – Ano novo sempre é um celeiro de promessas, muitas delas não realizáveis por conta da preguiça ou da falta de tempo e vontade de quem prometeu. É semrpe assim, promete-se muito, cumpre-se quase nada. No cenário político nacional, uma das promessas mais aguardadas é a que garante que a Lei Geral da Copa será votada com brevidade, logo depois do esticado recesso, mesmo com nove entre dez parlamentares criticando as concessões feitas à FIFA.

Quando o presidente da FIFA, o suíço Joseph Sepp Blatter, anunciou, em outubro de 2007, que o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 2014, o ucho.info não demorou a afirmar que o País não tinha condições de abrigar um evento de tamanha magnitude. E de lá par cá a situação em nada mudou. Ou seja, continuamos a anos-luz da capacidade mínima para ser palco do maior evento futebolístico do planeta.

Autoridades federais, a começar pela presidente Dilma Rousseff, têm dito que existe ingerência no conjunto legal brasileiro, o que é verdade, mas é preciso lembrar que a Copa do Mundo é um evento da FIFA, não do Brasil. Fora isso, é importante frisar que quando decidiu disputar o direito de sediar a Copa, o Brasil aceitou todas as condições impostas pela entidade. E essas condições fora aceitas pelo então presidente Lula, com o endosso de Dilma Vana Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil, a “gerentona”do governo, como dizia o ex-metalúrgico.

Traduzindo para o bom e velho português, chorar sobre o leite derramado não resolve e o brasileiro terá de se acostumar com a ideia de ser ludibriado mais uma vez, pois o movimento que ora toma conta do mundo político é mera plataforma eleitoral, até porque em 2012 teremos disputas municipais em todo o País.