Banco dos réus – Com o passe vinculado ao São Paulo Futebol Clube, mas atualmente jogando pelo Sport, do Recife, o meia Marcelinho Paraíba foi indiciado por estupro, depois que a delegada Nesta Herta de França, da Delegacia da Mulher, concluiu o inquérito que apurava um possível abuso do jogador contra a advogada Rosália Zabatos de Abreu.
Em novembro de 2011, o atleta participava de uma festa e foi acusado de agarrar e tentar beijar à força a advogada. O irmão, Rodrigo do Rêgo Pinheiro, é delegado e estava na festa. Segundo testemunhas, Pinheiro teria dado tiros para o alto na tentativa de intimidar Paraíba, ao tomar conhecimento do fato. Há um processo contra o delegado, que está afastado das funções. Marcelinho é testemunha nesse caso, que tem oitiva de testemunhas marcada para a próxima segunda-feira (23).
“As acusações não são verdadeiras, eu sou inocente. É tudo armação, o delegado é irmão da suposta vítima e foi ao sítio sem ser convidado. Por volta das 4h, ele saiu, disparou um tiro e me deu voz de prisão”, disse Marcelinho após o incidente.
Marcelinho Paraíba foi preso em Campina Grande, horas depois do entrevero, mas em seguida liberado para responder ao processo em liberdade. No caso de eventual condenação, a pena a que o jogador estará sujeito é de oito a doze anos de prisão.
