Ciente de que a contratação foi um erro, Corinthians insiste em ter Adriano recuperado fisicamente

(Foto: Julia Chequer - Folhapress)
Movido a etanol – Não faz muito tempo, o presidente licenciado do Sport Clube Corinthians Paulista, Andrés Sanchez (atual diretor de seleções da CBF), disse que foi uma besteira ter contratado o atacante Adriano. A declaração do cartola corintiano foi dada no embalo de mais um escândalo, desta vez no final de 2011, quando uma mulher acabou atingida por um projétil de arma de fogo dentro do carro de Adriano. Na sequência, o atleta deixou de comparecer a um treinamento do Corinthians, pois resolveu comemorar o aniversário da mãe no Rio de Janeiro.

Desde que desembarcou no Corinthians, Adriano nada fez para que a diretoria do clube continuasse na trajetória da condescendência. Com salário mensal beirando a marca dos R$ 400 mil, Adriano é assíduo frequentador da seara das expectativas, pois sua capacidade de realização é simplesmente ridícula. Não é de hoje que Adriano é um jogador apenas acima da média, mas alguns irresponsáveis profissionais da imprensa brasileira, que recebem para falar bem de quem paga em dia, resolveram elevar o jogador ao Olimpo do esporte bretão e chamá-lo de Imperador.

Muito estranhamente, a comissão técnica do Corinthians resolveu contar com Adriano na Copa Libertadores da América, um dos sonhos da torcida alvinegra. Acontece que o sobrepeso de Adriano levou o preparador físico do clube, Fábio Mahseredjian, optar pelo confinamento do jogador até o próximo domingo (13). Além disso, em alguns dias Adriano treinará em três períodos (manhã, tarde e noite).

O próprio Mahseredjian admitiu que o problema de Adriano é o consumo contínuo de bebidas alcoólicas. Em outras palavras, muito dinheiro para pouco futebol.