Para salvar Dilma da sobrecarga na rede de energia de Brasília, Itaipu divulga balanço de produção

Pau mandado – Nada como um governo orquestrado. Pelo menos no Brasil é assim que funciona o governo da neopetista Dilma Vana Rousseff. Depois de a Caixa Econômica Federal adiar o sorteio do concurso 1.367 da Mega-Sena e outro da Quina, na quarta-feira (29), por causa de sobrecarga no sistema elétrico de Brasília, o que fez com que o sistema da instituicão ficasse indisponível, a porção brasileira da binacional Itaipu divulgou informações sobre a geração de energia na usina.

Em nota enviada aos jornalistas, a assessoria de Itaipu informou que a usina produziu mais de 16 milhões de MWh em janeiro e fevereiro deste ano, o melhor bimestre da história. De acordo com a empresa, o “total seria suficiente para suprir todo o consumo de energia do Paraguai no período de um ano e meio”. O balanço foi fechado na quinta-feira (1) e contou com os dados da produção de fevereiro.

Coberta de estranheza, a ação não passou de missa encomendada pelos palacianos, que temiam por uma onda de críticas à presidente Dilma Rousseff por conta do ocorrido na capital dos brasileiros. Antes de chegar à Casa Civil, Dilma, a convite do então presidente Luiz Inácio da Silva, ocupou o Ministério de Minas e Energia. No apagão de 2009, o quarto a nível nacional em dez anos, o berço do problema foi a Usina de Itaipu. Na ocasião, a outrora chefe da Casa Civil usou de oratória truculenta na tentativa de intimar os jornalistas que a questionavam sobre o problema.

A sobrecarga no sistema elétrico em Brasília ocorreu dias após o fim do horário de verão, há anos adotado pelo governo brasileiro como forma de economizar energia. Com a chegada de 39 milhões de novos consumidores na classe média, o que ocorreu graças ao crédito fácil e ao endividamento recorde, o número de eletrodomésticos nos lares brasileiros aumentou de maneira assustador, assim como o consumo de energia. Se nada for feito em caráter de urgência, uma cascata de panes elétricas há de se abater sobre o Brasil. Como disse certa feita o profeta Lula, “nunca antes na história deste país”.