De volta para o futuro – Quem, nascido na década de 50 ou 60, jamais sonhou com uma câmera fotográfica Polaroid? A geringonça foi uma verdadeira febre naquela época, pois permitia ao seu usuário revelar as fotografias de forma quase instantânea. Após o clique, a Polaroid expelia um papel que com algumas sacudidelas começava lentamente a exibir a imagem registrada momentos antes. Depois bastava tirar da maleta um bastão com um produto rosado e mal cheiroso e passar sobre a fotografia. Era uma espécie de protetor.
Com o advento das câmeras digitais, a velha e então revolucionária Polaroid tornou-se coisa do passado. Acontece que a empresa decidiu acompanhar a evolução tecnológica e lançou uma câmera digital que, como as de antes, permite imprimir cópias na hora. A diferença é que na versão atual as imagens contam com um sensor de 14 megapixels, o que garante imagens de qualidade. Mas é bom lembrar que essa instantaneidade demora em média um minuto, como na versão anterior, analógica.
Batizada de Polaroid Z340, a nova câmera, lançada no final de 2011, começa a ser vendida em todo o mundo e já despertou o interesse dos amantes da fotografia, em especial dos saudosistas. A Polaroid Z340 tem autonomia para tirar e imprimir 25 fotos com carga única de bateria. Dispensada a impressão, a bateria é suficiente para 75 fotos. Nos Estados Unidos a Z340 está sendo vendida por US$ 300 (aproximadamente R$ 520). Um pacote com vinte folhas de papel para impressão de fotos custa US$ 20 (R$ 35). A nova Z340, agora fabricada pela ZINK, empresa que comprou a falida Polaroid, está sendo comercializada no Brasil por R$ 1,5 mil, em média.