Conar decide que campanha do azeite Gallo, supostamente racista, terá de ser alterada

Azeite derramado – O Conselho de Ética do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) reuniu-se na quinta-feira (8) para analisar doze representações, uma delas contra a campanha do Azeite Gallo, que foi considerada racista.

A campanha, como noticiado pelo ucho.info, apresenta a nova embalagem do produto com uma frase que pecou ao usar propositalmente um “o” no lugar de um “a”: “Nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança.” A 2ª Câmara do Conselho decidiu que a criação terá de ser alterada, mas negou que seja um caso de racismo.

“Os conselheiros seguiram o voto do relator, que considerou não haver no anúncio intenção racista mas ponderou que ele permite tal interpretação e que a comunicação não deve dar margem a associações equivocadas, pela responsabilidade social que tem”, afirmou o órgão.

Quando a polêmica veio à tona, a agência responsável pela criação, AlmapBBDO, informou que só se pronunciaria sobre o caso após o julgamento do Conar. Na quinta-feira, a AlmapBBDO informou que aguardará a notificação do Conselho para decidir a modificação que aplicará à campanha.

Em Portugal, onde funciona a matriz do Gallo, a campanha para divulgar a nova embalagem segue a mesma linha, mas usa de forma inteligente um dito popular que acaba exaltando a qualidade do produto. (Com informações do AdNews)