Aumento de preços dos combustíveis leva palacianos a perderem o sono por causa da inflação

Olho na bomba – Há no Brasil tantos escândalos e discussões descabidas acerca da política nacional, que assuntos de interesse do País passam despercebidos. Na edição do último domingo (25), o jornal “Folha de S. Paulo” trouxe entrevista com a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que diante da disparada do preço do barril do petróleo no mercado internacional já admite a possibilidade de majoração dos combustíveis no mercado interno, como forma de não sacrificar o caixa da empresa.

Principal acionista da petrolífera, o governo federal há muito evita esse eventual aumento de preços, pois os palacianos temem que essa alteração interfira na inflação, um dos mais preocupantes itens da amaldiçoada herança deixada por Lula da Silva.

Se o governo da presidente Dilma Rousseff não sabe como derrotar a inflação, que os responsáveis pelo assunto sejam substituídos. O aumento de preços dos combustíveis é algo necessário porque a Petrobras tem acionistas minoritários que contemplam a corrosão dos seus investimentos por causa da incapacidade de meia dúzia de supostos gênios de ocasião.

Considerando que o objetivo do Palácio do Planalto é não alimentar a já resistente inflação, cuja disparada anularia as tantas promessas feitas pela presidente Dilma para enfrentar a crise internacional, que o governo compense o prejuízo daqueles pequenos investidores que apostaram suas economias no ouro negro. É verdade que o mercado acionário é um cenário onde predomina o risco, mas gerar prejuízos de caso pensado é no mínimo um atentado ao bom senso.