Economia mostra que bolha de virtuosismo lançada por Lula teve a mentira como combustível

Sem saída – Para que o projeto totalitarista de poder avançasse sem tropeços, o PT deflagrou um processo de endeusamento do então Luiz Inácio da Silva, que ganhou força com as esmolas sociais distribuídas pelo governo. Com isso, amassa ignara da população não quis e continua não querendo saber a respeito dos escândalos envolvendo o ex-presidente, incensado por seus companheiros à condição de salvador da pátria às avessas. A partir de então, Lula passou a se dedicar ao projeto de lançamento de uma bolha de virtuosismo, que começa a estourar de forma homeopática e preocupante.

Em 2005, o ucho.info alertou para as falácias disseminadas por Lula e destacou o processo de desindustrialização que crescia a passos largos no País. Soberbos como sempre, os palacianos entenderam que tudo não passava de um devaneio de nossa parte, mas a prova está aí para quem desejar conferir. Estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas pelo jornal “O Estado de S. Paulo” mostra que entre 2008 e 2011 a indústria brasileira cresceu apenas 2,6%, o que representa 0,85% ao ano. O fraco desempenho do setor no triênio fica ainda mais evidente quando consideramos que no período o Produto Interno Bruto cresceu 10,1%, o que anualmente representa avanço de 3,25%, segundo os pesquisadores Silvio Salles e Aloísio Campelo, economistas do Instituto Brasileiro de Economia, da FGV.

Divulgado na manhã desta terça-feira (29), o Indicador de Nível de Atividade (INA) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp) apontou desaceleração de 0,3% em abril sobre março, na série com ajuste sazonal. Sem o ajuste, o índice caiu 5,2% em comparação com o mês anterior. No acumulado de doze meses, o nível de atividade da indústria sem ajuste sazonal foi negativo em 2,2%. De janeiro a abril de 2012, o indicador também acumula variação negativa, 5,9% em relação ao mesmo período de 2011, descontando o ajuste à sazonalidade.

Diante do fraco desempenho da atividade industrial, Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp/Ciesp, acredita que a indústria só sentirá alguma melhora a partir de julho. “As medidas de incentivo do governo à produção, como redução da Selic, câmbio competitivo e queda do spread, bancário só devem causar efeitos na atividade industrial no segundo semestre deste ano. E, ainda assim, a indústria não deve encerrar o ano com variação positiva”, avaliou.

“A melhora não será capaz de salvar da lavoura. Talvez ingressemos em uma rota diferente de crescimento, mais lento, mais temeroso do que já experimentamos. Porém, não sabemos o que o mundo nos reserva para o futuro”, antecipou Francini.

Mesmo com o dirigente da Fiesp pedindo calma, a entidade revisou para baixo a estimativa de crescimento da atividade industrial paulista para este ano, passando de zero para uma queda de 2,1%. Mas alerta que, para chegar a essa taxa, o INA precisa crescer 0,6% todos os meses até dezembro. Previsão considerada “otimista” por Francini.

A crise alcançou níveis tão preocupantes, que fabricantes de ônibus e caminhões começam a suspender a produção, enquanto o setor de automóveis aguarda o fim do IPI reduzido para adotar medida idêntica.

A conjunção de dados recentes mostra de maneira inequívoca que Lula da Silva induziu a erro milhões de cidadãos Brasil afora, despejando sobre cada um desses incautos informações manipuladas sobre uma economia que teve como sustentáculo teorias esdrúxulas, defendidas à exaustão por irresponsáveis que tinham o compromisso de eleger Dilma Vana Rousseff. Como boa parte da sociedade integra o curral eleitoral mantido com o dinheiro do contribuinte, a penúria econômica e o desrespeito à democracia só tendem a crescer.