Polícia Civil de SP pede a prisão de sete torcedores corintianos envolvidos em briga que terminou com morte

Garras da lei – Nesta terça-feira (29), a Polícia Civil paulista pediu à Justiça a prisão preventiva de sete torcedores do Corinthians, suspeitos de envolvimento na briga de torcidas organizadas agendada pela internet e que culminou com a morte de dois palmeirenses, no dia 25 de março passado. O confronto, segundo informações postadas em redes sociais, foi para vingar a morte de um corintiano em 2011 durante entrevero entre as duas torcidas organizadas.

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu na tarde desta terça-feira o inquérito, que tem nove volumes e 2.057 folhas.

De acordo com o relatório enviado pela Polícia Civil ao Fórum de Santana, na Zona Norte da capital paulista, os sete investigados foram indiciados pelos crimes formação de quadrilha, duplo homicídio e lesão corporal.

Titular do Decradi, o delegado Arlindo José Negrão Vaz justifica que o confronto protagonizado pelas torcidas Gaviões da Fiel, do Corinthians, e Mancha Verde, do Palmeiras, foi comunicado com antecedência a todos os respectivos integrantes.

A Polícia Civil de São Paulo pediu nesta terça-feira (29) à Justiça a prisão preventiva de sete corintianos suspeitos de envolvimento na briga de torcidas organizadas marcada pela internet que resultou na morte de dois palmeirenses em 25 de março deste ano. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu o inquérito nesta tarde. A peça tem nove volumes e 2.057 folhas.

De acordo com o relatório enviado ao Fórum de Santana, na Zona Norte, todos os sete investigados foram indiciados (responsabilizados formalmente) pelos crimes de duplo homicídio, lesão corporal e formação de quadrilha.

Segundo o delegado Arlindo José Negrão Vaz, titular da Decradi, o confronto entre as torcidas Gaviões da Fiel, do Corinthians, e Mancha Alviverde, do Palmeiras, era de conhecimento dos seus membros.

Segundo a investigação, na praça de guerra que se formou em um bairro da Zona Norte paulistana os torcedores corintianos mataram por vingança dois sócios da Mancha Verde: Andre Lezo, com um tiro na cabeça, e Guilherme Moreira, com golpes de barra de ferro. Outro integrante da torcida alviverde foi baleado na perna, mas resistiu aos ferimentos.

Até a publicação desta reportagem o Ministério Público e a Justiça ainda não haviam recebido o inquérito concluído, com o relatório e os pedidos de prisão. A Promotoria irá se manifestar se é contrária ou não à solicitação da Decradi, mas caberá a Justiça decretar ou não a prisão. Caso determine a preventiva, os suspeitos ficarão presos até um eventual julgamento.