Presidente do BC aposta na crise para controlar a inflação, mas governo não reduz os impostos

Discurso desconexo – Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini acredita que a crise internacional, que afeta principalmente os países da União Europeia, ajudará o Brasil a manter sob controle a inflação, o mais temido item da herança maldita deixada pelo messiânico Lula. A fala de Tombini mostra que qualquer recuo da inflação não terá sido resultado de uma ação acertada do governo, mas apenas uma carona oportunista.

Se de fato esse tipo de situação se confirmar, o governo da presidente Dilma Vana Rousseff, que prometeu montar seu ministério com base em critérios técnicos, deveria se dedicar à redução da carga tributária, especialmente a incidente no setor produtivo, o que impulsionaria sobremaneira a economia nacional e melhoraria a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Para complicar o cenário atual, Dilma, assim como seus ministros ufanistas, prefere apostar no consumo interno como forma de minimizar os efeitos colaterais da crise internacional, em quando é sabido que as recentes medidas anunciadas pelo governo servirão somente para levar o cidadão ao endividamento, pois é impossível que isso não aconteça com a maioria da população economicamente ativa recebendo menos de dois salários mínimos mensais.

Dilma escolheu como slogan do seu governo “País rico é país sem pobreza”, mas o que os palacianos voltam a fazer é “financeirização da pobreza”, empurrando cada brasileiro incauto ao consumo irresponsável e desnecessário. Quando o consumo se torna desnecessário por força do Estado, nenhum governante pode ter a ousadia de falar em desenvolvimento sustentável.