Dilma Rousseff não tem moral para dar qualquer conselho ao empacado companheiro Fernando Haddad

Fora de hora – Tudo indica que aquele ingressa no mundo da política faz obrigatoriamente um pacto com a amnésia. Presidente da República, a esquerdista Dilma Vana Rousseff teria alertado o ex-ministro Fernando Haddad (Educação), candidato petista à prefeitura paulistana, sobre o nível da campanha do tucano José Serra. “A presidente Dilma já havia me alertado que a campanha do Serra teria esse tom, rebaixado na minha opinião, ao invés de buscar soluções para a cidade”, disse Haddad.

Considerando que Fernando Haddad não mente como seu mentor eleitoral, Lula, e que Dilma de fato fez tal recomendação, o PT já pode ser considerado como a maior homenagem mundial à desfaçatez.

Quando disputou a reeleição, em 2006, Lula acionou a sua tropa de choque para lançar sobre a população de que uma vitória tucana na corrida presidencial daquele ano representaria a privatização da Petrobras. Simultaneamente a essa magistral inverdade, o PT se valeu dos chamados “aloprados” para produzir um conjunto de documentos apócrifos contra os tucanos, que ficou conhecido como “Dossiê Cuiabá”.

Em 2010, quando Dilma Rousseff disputava o direito de se instalar no principal gabinete do Palácio do Planalto, o PT não se preocupou em apelar ao jogo imundo e violar o sigilo fiscal de Verônica Serra, filha de José Serra, adversário da atual presidente naquele ano.

Se Fernando Haddad não tem competência para criticar seus adversários, na corrida rumo à prefeitura da maior cidade brasileira, Dilma deveria resgatar a memória e adotar silêncio obsequioso, pois nada é mais sujo do que o jogo covarde e rasteiro adotado pela camarilha petista em 2010. Fora isso, não custa lembrar que recentemente Lula disse que morderia as canelas dos adversários para eleger seu fracassado pupilo. “Se necessário, morderei as canelas dos adversários para eleger Fernando Haddad”, disse o abusado e fanfarrão Luiz Inácio da Silva.

Como se fosse pouco, o PT tentou, em 2004, encomendar dossiês contra Gilberto Kassab e José Serra. Para ter em mãos documentos que prejudicassem o então candidato tucano à prefeitura da capital dos paulistas, um emissário petista chegou a oferecer US$ 500 mil.