Governador de São Paulo, Alckmin só conhece a realidade da insegurança pública por meio de estatísticas

Faroeste paulista – Quando o ucho.info critica o governo paulista por causa da crescente insegurança pública – é assim que deve ser tratada a falta de segurança – nas ruas da cidade de São Paulo, muitos são os que nos dedicam críticas, sempre sob a alegação de que notícias dessa natureza ajudam o PT em seu totalitarista projeto de poder. De nada adianta a sociedade tentar barrar um partido político ousado e ávido por corrupção usando como arma o silêncio diante das mazelas produzidas por governantes de legendas adversárias. Há de se compreender que os direitos do cidadão, sempre acima de qualquer ideologia política ou partidária, devem ser respeitados de forma inconteste pelos operadores do Estado.

Sempre com um discurso recheado de números estatísticos quando o assunto é a falência da segurança pública, o governador Geraldo Alckmin continua falhando na proteção ao cidadão. Não há como aceitar que pessoas sejam assaltadas à luz do dia, sem que a polícia tome as devidas providências. Em Moema, bairro da Zona Sul paulistana, ladrões continuam agindo livremente, como se cometer crimes fosse parte necessária do cotidiano. No último sábado (25), uma mulher foi assaltada às 17h30 e ficou sem seus pertences e o próprio carro.

Recentemente, a polícia paulista anunciou a prisão de jovens de classe média que agiam em Moema, mas nenhuma ação policial ostensiva foi deflagrada após a quadrilha ser desbaratada. Contudo, outros criminosos continuam agindo livremente no bairro e levando a população local ao desespero. Fora isso, muitos consumidores estão deixando de ir a Moema, bairro que comercialmente depende das inúmeras lojas de roupas e acessório que lá existem.

Em outro extremo da maior cidade do País, um policial militar, que estava à paisana, foi morto na noite de domingo (26) na presença do filho de dez anos. Quando algum cidadão decidir ingressar na Justiça cobrando do Estado indenização por danos morais em decorrência da falta de segurança, possivelmente o governador Geraldo Alckmin deixará de lado os discursos e partirá para a ação.