Decisão do STF sobre o Mensalão do PT demora a entrar na campanha dos candidatos de oposição

Marcha lenta – Os partidos de oposição continuam patinando nos discursos, sem que algo de efetivo ocorra na prática. Durante sete anos os brasileiros aguardaram por uma decisão da Justiça sobre o Mensalão do PT, o maior escândalo de corrupção da história nacional, que Luiz Inácio da Silva como endossante. Depois de muitas quedas de braço no Supremo Tribunal Federal, os ministros da mais alta Corte da Justiça decidiram, por maioria, condenar o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, o que deve obrigar o parlamentar a cumprir a pena em regime fechado.

A decisão do STF, no tocante à primeira etapa do julgamento da Ação Penal 470, confirmou-se na quinta-feira (30), o que derruba a tese fraudulenta apresentada por petistas de que o mensalão não passou de caixa 2 de campanha.

Muito estranhamente, os candidatos de oposição, que concorrerão a cargos eletivos nas eleições municipais de outubro próximo, ainda não inseriram o tema na campanha. Imaginar que o eleitorado foi influenciado pela decisão do Supremo é passar atestado de inocência, pois o governo federal continua usando as esmolas sociais como anestésico da consciência popular. Quando subir no palanque dos principais candidatos do PT, Lula repetirá o discurso visguento e mentiroso que o mensalão foi uma tentativa de golpe dos seus adversários políticos.

Se as decisões do STF sobre o Mensalão do PT não forem usadas como ferramentas para barrar o avanço da esquerda festiva e totalitária que está no poder, o Brasil dará um significativo passo rumo à ditadura.