Má companhia – Depois de ser rejeitado e hostilizado pela companheira Marta Suplicy, o candidato petista Fernando Haddad aceitou, por imposição de Lula, o apoio da ex-prefeita paulistana. Após conversa com o ex-presidente, Marta concordou em subir no palanque de Haddad e assumiu o compromisso de participar de pelo menos oito eventos, a maioria na periferia da maior cidade brasileira, onde o candidato é desconhecido.
Em um de dos programas de campanha, Fernando Haddad faz da miséria alheia o pano de fundo para promessas absurdas, muitas das quais não serão cumpridas. Haddad finge se indignar com a situação das pessoas que aparecem em seu programa eleitoral, vivendo à beira de córregos e em condições precárias, mas o melhor que o candidato petista pode fazer é não levar Marta Suplicy a esses locais mais distantes e desassistidos da cidade de São Paulo.
Certa feita, quando ainda estava prefeita da capital dos paulistas, Marta Suplicy, abusou da sua conhecida arrogância ao visitar uma região alagada pelo transbordamento do córrego Pirajuçara, na zona sul da cidade. Diante das inúmeras reclamações dos moradores do local, Marta não se conteve e acionou seu besteirol. “Pobre é falso, diz que não tem nada, mas qualquer chuvinha diz que perdeu tudo”, disse a irresponsável Marta ao tentar escapar das cobranças dos prejudicados pela enchente.
Que Fernando Haddad foi incompetente como ministro da Educação todos sabem, mas enxertar em sua campanha à prefeitura paulistana figuras como Paulo Maluf e Marta Suplicy é atitude de quem deseja se vingar do candidato petista. Enfim, eles são vermelhos e que se entendam.
