PT pega carona em incêndio em favela de SP para tentar reverter situação de Fernando Haddad

(Foto: Fabio Braga - Nitro/Folhapress)
Jogo baixo – Campanha eleitoral é o momento da vida política de um país em cujos bastidores a sordidez decorrente do chamado “vale tudo” impera. No momento em que a favela do Moinho, a região central de São Paulo, era consumida pelas chamas, provocadas por um dos moradores, integrantes da campanha do petista Fernando Haddad estavam no local registrando imagens e fazendo entrevistas. Possivelmente para rechear os programas políticos do candidato que está em terceiro lugar nas pesquisas e pode não passar à próxima etapa da disputa.

Esse tipo de comportamento desumano e oportunista dos assessores de Haddad se explica (sic) pela necessidade de o petista atacar os adversários, em especial o tucano José Serra, que na última pesquisa Datafolha aparece em segundo lugar. Como a prudência é necessária também no jornalismo, o ucho.info preferiu aguardar os capítulos seguintes dessa armação para depois fazer as devidas críticas.

Passado o incêndio, moradores da favela que recusaram ajuda oficial voltaram ao local para erguer novos barracos, mas foram impedidos pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), o que gerou um clima de tensão. A ordem era para que nada fosse feito na área que fica debaixo de um viaduto, pois a maioria dos moradores estava cadastrada em um programa de assistência da prefeitura.

Os moradores reagiram com paus e pedras à ação da GCM, o que deixou alguns feridos. Foi quando surgiu na cena do embate o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), para atuar como verdadeiro abutre. O senador, cada vez mais alijado dentro do PT, foi ao local depois de ser acionado pelo celular por um dos moradores. Essa mais uma das tantas histórias mal contadas da campanha do “lulodependente” Fernando Haddad, que agora assiste ao desmoronamento da imagem de seu tutor, o messiânico Lula.