Quadrilha do mensalão: PT não pode ficar imune nas urnas, diz Roberto Freire

Resposta imediata – Presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP) disse que o voto do relator do processo do Mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, é “consequência natural da organização criminosa que se montou no governo Lula para formar ampla base de sustentação, comprando parlamentares e partidos no Congresso Nacional”. Ele exortou os eleitores a votarem contra o PT no próximo dia 28. O partido não pode ficar “imune”, disse.

Barbosa condenou onze acusados de formação de quadrilha, entre eles, o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, além do empresário Marcos Valério e seus sócios nas agências de publicidade e da cúpula do Banco Rural.

Para Freire, o voto do relator é fruto do que foi apurado no inquérito. “Não foram fatos isolados, mas sim um esquema que tinha um centro, que se organizou exatamente para atingir um fim: beneficiar o governo Lula, formando a base de sustentação no parlamento a partir da compra de parlamentares e partidos”.

Roberto Freire ressaltou que o Supremo, “na plenitude da normalidade democrática”, está cumprindo com sua responsabilidade. “Neste momento, é de grande importância que a cidadania brasileira, que reclama muito da corrupção, cumpra com o seu papel de combate a todo esse desmantelo, seja na participação cotidiana, seja na hora de votar”.

Freire observa que não adianta apenas criticar os políticos. “Os cidadãos têm que também combater a corrupção”. Na opinião do presidente do PPS, os partidos que se envolveram com o mensalão, “em particular o PT, que é o centro de toda essa falcatrua, não podem ficar imunes a toda essa prática delituosa do governo Lula”.