Sérgio Cabral abusa da utopia discursiva ao falar sobre o novo modelo de distribuição de royalties

Parafuso solto – Vencido o projeto do governo federal para distribuição dos royalties do petróleo, que beneficiava os estados e municípios produtores, surgiram críticos à decisão da Câmara dos Deputados tomada na terça-feira (6). De acordo com a vontade da maioria dos deputados, que referendaram projeto originário do Senado Federal, os royalties do petróleo serão distribuídos a todos os estados e municípios brasileiros.

Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho foi o primeiro a protestar, apelando à irresponsabilidade e à melancolia para se manifestar contra a decisão do Congresso e que agora depende da sanção presidencial.

“O projeto de lei gera um colapso nas finanças públicas do Estado. “Gera uma perda de R$ 4 bilhões no ano que vem. É absolutamente inviável. O Estado fecha as portas”, afirmou Cabral Filho. “Então, não se faz Olimpíada, não se faz Copa do Mundo, não se paga servidor público, não se paga aposentado, não se paga pensionista. Enfim, o Estado sofre um abalo”, insistiu o governador fluminense.

Que Sérgio Cabral é um parlapatão convicto todos sabem, mas é preciso avisá-lo que o dinheiro dos royalties do petróleo não é para custear Copa do Mundo ou Jogos Olímpicos. E se ele entender que o caminho é deixar de pagar os servidores, aposentados e pensionistas do Estado, que o faça, pois o que a população mais quer é vê-lo longe do Palácio Guanabara, sede do Executivo estadual. E uma atitude dessa é a senha para o seu afastamento.