Brasil de todos: Dilma sanciona lei que obriga o SUS a atender paciente com câncer em até 60 dias

Verdade nua – Em meados de 2006, o então presidente Luiz Inácio da Silva afirmou que a saúde pública no Brasil estava a um passo da perfeição. Tempos depois, o próprio Lula reconheceu se tratar de uma mentira para a sua reeleição. Não contente com a bazófia, o ex-metalúrgico chegou a sugerir ao presidente Barack Obama a adoção do modelo do SUS nos Estados Unidos, que segundo o petista é barato e eficiente.

Pois bem, para provar que Lula é um adepto confesso da mitomania, a presidente Dilma Rousseff sancionou, nesta sexta-feira (23), lei que estabelece prazo de até 60 dias para que pacientes com câncer recebam o primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Se o caso for grave, o prazo pode ser menor, destaca o texto que foi publicado na edição desta sexta do “Diário Oficial da União”.

O período de dois meses é contado a partir da confirmação do diagnóstico. O tratamento pode ser cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico. A lei também prevê acesso “gratuito e privilegiado” a analgésicos derivados do ópio (como morfina) a pacientes que sofram com dores intensas. A lei entra em vigor em 180 dias contados a partir da data da publicação.

Ora, medicina não sobrevive de populismo e nem se exerce debaixo de imposições. É preciso investimentos no setor para acabar de vez com o caos que é imposto aos cidadãos. Fosse o Brasil a maravilha que anunciam os petistas, esta lei nem teria surgido.

Reza a Constituição Federal que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. De igual modo, a Carta Magna garante como direito do cidadão o acesso à saúde. Bastava cumprir o que está na Constituição e ponto final.

Quando sentem uma dor qualquer, políticos e autoridades, custeados pelo contribuinte, embarcam em jatos oficiais com destino aos melhores hospitais particulares do País, a maioria na capital paulista. No contraponto, os que financiam essas mordomias morrem nas filas dos hospitais públicos. Em outras palavras, no Brasil alguns são mais iguais que os outros.