Dilma extrapola no ufanismo e afirma, em Paris, que construirá 800 aeroportos regionais no Brasil

Bom senso zero – Definitivamente o Brasil é o país da piada pronta. Logo após a FIFA anunciar o Brasil como sede da Copa de 2014, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, externou sua preocupação com a situação dos aeroportos brasileiros. E de forma inominada e transversa foi chamado de “idiota” por Lula, que na ocasião prometeu investir R$ 5 bilhões para a reforma e ampliação dos principais aeroportos do País.

Nada do que foi prometido aconteceu e o governo se viu na obrigação, diante da própria incompetência, de entregar os aeroportos (Guarulhos, Campinas e Brasília) para a iniciativa privada. Na mesma época foi prometida a construção do ter-bala, ligando São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, mas somente agora é que a primeira etapa da licitação será realizada. Ou seja, cinco anos depois do anúncio.

Na França, onde participa de eventos oficiais, a presidente Dilma Rousseff disse que construirá 800 ou mais aeroportos regionais em todo o País. “Os números no Brasil, às vezes, são grandes. Nós pretendemos fazer em torno de uns 800 para mais aeroportos regionais”, declarou diante de uma plateia de autoridades e empresários franceses.

Com essa declaração fica claro que Dilma não apenas considera sua reeleição como favas contadas, pois ninguém constrói 800 aeroportos em dois anos, como pretende ficar no poder por pelo menos duas décadas. Como se não bastasse o ufanismo da presidente, é preciso considerar que o Estado brasileiro vem se tornando cada vez mais intervencionista, o que afugenta os investidores estrangeiros, que temem pelo próprio capital. A América Latina, em especial a do Sul, sofre uma lufada de esquerdismo irresponsável, sendo que governantes se apoderam de propriedades privadas por mero populismo barato.

Dilma precisa toma cuidado com as promessas que faz, pois seu antecessor e mentor eleitoral, o messiânico e enrolado Lula, prometeu, em 2002, criar 10 milhões de novos empregos em quatro anos de mandato. Fanfarrão conhecido, preciso de dois mandatos para cumprir a promessa com muito esforço e maquiagem de números.