Você sabe a diferença entre fome e vontade de comer?

(*) Sempre Saúde –

A obesidade, doença que já atinge quase metade da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde, tem diversas causas, e cada vez mais AA complicada relação entre a fome verdadeira e a simples vontade de comer é um desses fatores.

Isso porque hoje, devido à crescente incidência de males como ansiedade, estresse e depressão, muitos estão descontando todas as frustrações e problemas diários na comida e, consequentemente, ingerindo uma quantidade de alimentos bem maior do que organismo precisa para viver.

Segundo os nutricionistas, isso acontece porque o desequilíbrio emocional pode gerar uma queda no nível de serotonina no organismo. Esse neurotransmissor, responsável pela sensação de bem-estar, é produzido pelo corpo quando açúcares são ingeridos.

Uma vida regrada ajuda a identificar com mais clareza os sinais do corpo quando se está com fome. Nestes casos, a pessoa come simplesmente para tentar preencher o vazio emocional e se sentir melhor. “O indivíduo busca no alimento, principalmente os gordurosos, como fast foods, chocolates, sorvetes e doces, a sensação de bem-estar que está “faltando”. E as mulheres saem em desvantagem neste quesito.

Já a fome verdadeira é bem diferente e resulta da necessidade fisiológica do organismo de obter nutrientes. “Quando a nossa taxa de açúcar no sangue fica baixa, no período entre as refeições, o cérebro entende que o combustível para manutenção das funções vitais está acabando e então envia sinais ao corpo. É quando sentimos o estômago ‘reclamando’”.

E ela tem “sintomas” físicos bem definidos. “Sentimos o estômago roncar, e se não nos alimentarmos logo, pode ocorrer cefaleia, aquela dor de cabeça que só vai passar depois que for feita a refeição”.

(*) Sempre Saúde se dedica à medicina preventiva, gestão de afastados e monitoração de pacientes crônicos