Incompetência de Kassab transforma SP na versão tropical de Veneza e causa prejuízos aos cidadãos

Face lenhosa – Um dos piores prefeitos da história da maior cidade brasileira, Gilberto Kassab, que deixa o cargo no próximo dia 31, colocou sua incompetência a serviço dos paulistanos e passou metade do mandato dedicando-se à criação do seu novo partido, o PSD, do qual é presidente nacional.

Quando uma das cinco maiores cidades do planeta alaga durante uma chuva forte, fazendo com que motoristas percam seus carros e os pedestres sejam obrigados a fazer malabarismo para evitar o afogamento, explica a péssima avaliação de Kassab, que na maior parte do mandato teve 20% de aprovação.

Nesta quarta-feira (19), durante evento de diplomação promovido pela Justiça Eleitoral, o prefeito eleito Fernando Haddad (PT) fez elogios a Kassab e disse que há “convergências” com a atual administração.

Líder do PSD na Câmara Municipal, o vereador marco Aurélio Cunha, médico de formação e cidadão esclarecido, cometeu a irresponsabilidade de afirmar que “não tem motivos para criticar o Kassab, foi um governo excelente que a sociedade vai saber reconhecer”.

Quase que totalmente impermeável e sem obras por parte da prefeitura que evitem inundações, São Paulo é uma enorme utopia em termos urbanísticos. Ademais, no momento em que a prefeitura exige a realização de inspeção veicular e multa em R$ 550 que deixa de fazê-la, no mínimo deve indenizar os cidadãos que perderam carros e tiveram imóveis danificados por causa da incompetência do prefeito.

Às 19h09, São Paulo registrava oficialmente doze pontos de alagamento e 185 km de congestionamento.