Mercado financeiro derruba discurso ufanista de Mantega e reduz previsões econômicas para 2013

Tudo outra vez – Repetindo o que ocorreu no final de 2011, sobre as previsões econômicas para o último ano, o palavrório ufanista da equipe econômica do governo da presidente Dilma Rousseff começou a caminhar na direção do brejo muito antes do que se esperava.

Incompetente e na corda bamba, o ainda ministro Guido Mantega (Fazenda), disse no apagar das luzes de 2012 que neste ano o crescimento econômico seria da ordem de 4%. Uma mentira tão grande, que na primeira segunda-feira útil do ano o Banco Central tratou de desmentir o ministro.

De acordo com o Boletim Focus, do BC, analistas do mercado financeiro, regularmente consultados pelo órgão, a previsão de inflação para 2012 subiu de 5,71% para 5,73%. Trata-se da quinta elevação consecutiva.

Em relação a 2013, a previsão para o IPCA não é diferente e saltou de 5,4% para 5,49%. Em outro preocupante vértice do cenário econômico, enquanto os economistas apostam na manutenção da taxa básica de juro em 7,25% ao ano, a previsão de crescimento do PIB caiu de 3,3% para 3,26%. Há um mês, a previsão dos analistas era de 3,25%.

Não demorará muito para Mantega, caso ainda esteja ministro, vir a público com suas desculpas nada convincentes, tentando pintar de dourado um quadro que é cada vez mais preto.

A paralisia que toma conta do governo, em especial no setor de investimentos na área de infraestrutura, fará com que o Brasil tenha mais uma vez um crescimento econômico vergonhoso em 2013. Mesmo assim, a presidente Dilma Rousseff continua insistindo que Mantega só deixa o ministério se quiser. A presidente sabe do caos que domina a economia, mas demiti-lo a essa altura seria reconhecer o fracasso da política econômica, o que impactaria em seu projeto de reeleição.

Ou seja, primeiro é preciso se preocupar com os planos políticos de Dilma e da companheirada, depois, muito depois, é que se pensa no Brasil. Como disse certa vez o messiânico Lula, um famoso e conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.